Blocos de rua ganham força no Carnaval da Zona Norte
Na Zona Oeste e em áreas pacificadas, pedidos à Riotur para desfilar também foi grande
POR Daniele Maia
Rio -
Os blocos de rua prometem muita animação no Carnaval de 2013. Com a
implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o número de
pedidos de desfile de blocos das zonas Norte e Oeste cresceu. Segundo a
Riotur, na Zona Norte o aumento foi de 41,67%, passando de 72 para 102
pedidos. Já a região da Tijuca registrou aumento de 39,53%, enquanto
Barra e Jacarepaguá, 29,27%. Centro e Zona Sul tiveram aumento de 19%,e
16%, respectivamente, mas como concentram grande parte dos desfiles, não
devem ter novas autorizações da Riotur.
Para Wagner Fernandes, fundador e presidente do novato Timoneiros da
Viola, a notícia é boa para todos. “O Carnaval de rua sempre foi no
subúrbio. Mas com o tempo isso se perdeu. E na retomada dos blocos, eles
ficaram muito em função da Zona Sul. A cidade conquistou segurança e bairros antes abandonados pelo poder público reconquistaram sua auto-estima”, explica.
Ronaldo Felipe, diretor do tradicional Cacique de Ramos, concorda: “Antes, a galera da Zona Sul tinha medo de ir aos ensaios em Ramos. De dois anos para cá, isso mudou”.
No sábado, o Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico, sediou discussão sobre o Carnaval de rua. Organizado pela Associação Independente dos Blocos de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro (Sebastiana), o evento debateu vários assuntos, como o problema do xixi dos foliões e o lixo.
Rita Fernandes, presidente da Sebastiana, mediou o encontro, que contou
com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, a
presidenta da Comlurb, Angela Fonti, o economista Sérgio Besserman, a antropóloga Alba Zaluar e os jornalistas Aydano Motta e Ramiro Alves, diretor de Redação de O DIA.
Grupo Especial inicia hoje venda de ingressos
A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) começa hoje a venda de ingressos para as frisas do Grupo Especial. Os interessados devem encaminhar o pedido por fax, das 9h às 15h, pelo telefone (21) 2122-8080.
As frisas de seis lugares (setores 2 ao 11) custam de R$ 4.100 a R$ 7 mil. As frisas de quatro lugares (setores 2 e 13) custam de R$ 950 a R$ 1.400. Na segunda quinzena de dezembro, a Liesa começa a vender os ingressos para arquibancadas especiais e cadeiras individuais.
Ramiro Alves, diretor de redação de O DIA (à esq.) e o secretário estadual Julio Bueno (ao lado dele) participaram, sábado, no Espaço Tom Jobim, de discussão sobre o Carnaval de rua | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
Ronaldo Felipe, diretor do tradicional Cacique de Ramos, concorda: “Antes, a galera da Zona Sul tinha medo de ir aos ensaios em Ramos. De dois anos para cá, isso mudou”.
No sábado, o Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico, sediou discussão sobre o Carnaval de rua. Organizado pela Associação Independente dos Blocos de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro (Sebastiana), o evento debateu vários assuntos, como o problema do xixi dos foliões e o lixo.
Desfile do Cacique de Ramos, na Avenida Rio Branco. Bloco é um dos mais tradicionais do Carnaval carioca | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia
Grupo Especial inicia hoje venda de ingressos
A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) começa hoje a venda de ingressos para as frisas do Grupo Especial. Os interessados devem encaminhar o pedido por fax, das 9h às 15h, pelo telefone (21) 2122-8080.
As frisas de seis lugares (setores 2 ao 11) custam de R$ 4.100 a R$ 7 mil. As frisas de quatro lugares (setores 2 e 13) custam de R$ 950 a R$ 1.400. Na segunda quinzena de dezembro, a Liesa começa a vender os ingressos para arquibancadas especiais e cadeiras individuais.
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