Asteróide é ameaça cada vez maior para Terra, diz cientista russo
Foto: Divulgação
Záitsev acrescentou que o perigo que representam os asteróides começou a ser considerado após a descoberta do Apophis, que de acordo com os cálculos dos cientistas passará a cerca de 40.000 quilômetros da Terra em 2029. É nesta distância que se localizam as órbitas da maioria dos satélites de telecomunicações.
"Não se descarta que a gravidade terrestre afete a trajetória do Apophis, por isso se poderia esperar que em 2036 ele passe mais próximo da Terra, e inclusive se choque com nosso planeta", acrescentou.
O cientista disse que as consequências da colisão serão muito mais graves que as do meteorito de Tunguska, que caiu na Sibéria em 1908 e destruiu milhões de árvores em uma área de mais de 2.000 quilômetros quadrados. No entanto, afirmou que o impacto "seguramente não teria caráter global".
Em sua opinião, para que o choque de um asteróide contra a Terra seja uma catástrofe mundial, o corpo celeste teria que ter em sua parte mais larga mais de um quilômetro, enquanto o Aponhis mede cerca de 325 metros. "A Terra teve sorte com as rochas celestiais", disse Zaitsev.
O cientista lembrou que a superfície da Lua, Marte e Mercúrio está coberta de crateras deixadas por meteoros. Zaitsev acrescentou que Júpiter, por sua grande massa, recebe um grande número de asteróides, e que a atmosfera terrestre é uma boa defesa, mas só contra corpos relativamente pequenos.
"Mas não há garantias de segurança", sustentou o cientista, para quem a Terra entrou em uma espécie de rastro de grandes corpos celestes. O cientista explicou que na última década foram descobertos mais asteróides do que nos dois séculos anteriores, e que anualmente se detectam mais de mil novos corpos. "Os choques são inevitáveis. A pergunta é: quando ocorrerão?", concluiu.
As informações são da EFE
Nenhum comentário:
Postar um comentário