Condições para queda da inadimplência continuam favoráveis, avalia BC
Para Maciel, a expectativa se baseia na capacidade dos tomadores de crédito de honrar compromissos, com aumento de salários e a redução nas taxas de desemprego. Maciel citou ainda que a influência da taxa básica de juros, a Selic, no menor patamar histórico (7,25% ao ano), “ainda se fará sentir”.
De acordo com os dados do BC, a taxa de inadimplência total (pessoas físicas e jurídicas) ficou estável em 3,7%, em janeiro. Para pessoas físicas, houve leve queda em relação a dezembro, de 0,1 ponto percentual, para 5,5%. No caso das empresas, a taxa ficou estável em 2,2%. A taxa de inadimplência corresponde ao percentual de operações com atraso superior a 90 dias em relação ao saldo total.
Em janeiro, na comparação com dezembro, o saldo das operações de crédito do sistema financeiro ficou estável em R$ 2,367 trilhões. De acordo com Maciel, janeiro é um mês em que normalmente há redução do saldo e das concessões de crédito. No mês, em relação a dezembro, há menor procura do comércio, principalmente, e da indústria na busca por novos empréstimos. “A expectativa é que o crédito volte a crescer em fevereiro”, disse.
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