França doará pratos com carne de cavalo para instituições de caridade
O escândalo pela fraude de carne de cavalo teve um novo episódio na França na terça-feira, quando a "Panzani" - filial do grupo espanhol "Ebro Puleva" - disse também ter sido afetada. Concretamente, a Panzani explicou que tinha encontrado carne de cavalo em latas de ravioli vendidas na França e fabricadas para sua marca em regime de licença "William Saurin", líder no mercado de pratos preparados no país, que tem os direitos exclusivos para fazer esses produtos para a marca há 13 anos, que antes de ser comprada pela Ebro pertencia à Danone.
A "Comigel" os transformou, em uma fábrica que tem em Luxemburgo, em pratos preparados para diferentes marcas, como "Findus", empresa que inicialmente revelou a fraude. Por outro lado, Hamon indicou que em abril apresentará um projeto de lei que aumentará as penas por enganos no setor alimentício.
O ministro disse que no texto "vão ser multiplicadas por 10 as multas" e que está sendo estudado fixar a sanção em 10% do faturamento da companhia infratora e inabilitar em todos tipos de atividades comerciais pessoas que tenham sido condenadas por tráfico de carnes, negociar produtos em mal estado, substituir rótulos e outras fraudes. "O prejuízo é suficientemente grave para o consumidor para que as penas sejam realmente dissuasórias", concluiu o ministro.
As informações são da EFE
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