Procon vistoria atendimento a passageiros no metrô
POR MARCELLO VICTOR
Os fiscais embarcaram na estação Cinelândia rumo a Pavuna às 5h40. A viagem seguiu tranquila em um dos novos trens coreanos, mais espaçosos. A volta, no entanto, foi feita em uma composição antiga. A secretária, que pela primeira vez fez o trajeto da Pavuna à Carioca, sumiu, literalmente, no meio de um dos vagões superlotados e conversou com usuários.
A técnica de sistema Gelcinéia Leal Chaves, de 29 anos, busca alternativa para fugir do grande fluxo de usuários na Pavuna, estação inicial. Cadeirante, ela prefere acessar a plataforma pela escada rolante e embarcar pelo lado do desembarque, devido ao tumulto, ao invés de usar o elevador da estação. "Tem elevador aqui e em todas as estações, mas demora muito. Geralmente o embarque é cheio e os seguranças me dão suporte pela escada rolante. O risco de acontecer algo comigo existe", justifica.
Cidinha Campos passa aperto no metrô | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia
"O primeiro trem sai às 5h, mas a estação também abre no mesmo horário. Ou seja, quem precisa pegar o metrô naquele horário acaba perdendo. Que se coloque o primeiro trem então para às 5h10, 5h15. É uma questão de ajuste, de gerenciamento do serviço", reclamou.
A cadeirante Gelcinéia Leal Chaves conversa com Cidinha | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia
"É todo dia isso: 50 minutos de aperto entre Colégio e a Carioca. É preciso diminuir o intervalo entre um trem e outro, principalmente nos horários de pico", clamou a auxiliar administrativo Ingrid Verly, de 22 anos.
De positivo, a secretária do Seprocon elogiou o número de trens novos e a limpeza das estações. "Em Nova York, a sujeira no Metrô é gritante". Cidinha Campos informou que tem audiências marcadas com as administrações das barcas e do metrô nos próximos dias.
Fiscais do Procon-RJ embarcaram na Pavuna e desembarcaram nas estações para avaliar filas, tempo de espera, banheiros e quesitos de segurança. como extintores de incêndio.
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