Acusado de ataque contra diretor do Bolshoi tem prisão preventiva decretada
A medida cautelar, que se estende até o próximo dia 18 de abril, foi ditada a pedido da Promotoria e pelo tribunal Taganski de Moscou, que desprezou o pedido de liberdade sob pagamento de fiança apresentada por Dmitrichenko, o solista do Bolshoi que foi detido na última terça-feira.
O tribunal baseou sua decisão no risco de fuga do dançarino, que, em liberdade, poderia utilizar seus contatos para influenciar na investigação do caso.
Segundo Dmitrichenko, que só teria comentado com Zarutski sobre a hora em que Filin costumava sair do teatro, ele mesmo ficou "consternado" quando soube que o diretor do Balé tinha sido atacado com ácido.
O solista do Bolshoi, cuja defesa solicitou um pedido de liberdade sob o pagamento de uma fiança de US$ 16 mil, declarou que apelará essa ordem de prisão preventiva. O tribunal também ordenou a prisão preventiva de Zarutski e Lipatov até o 18 de abril.
As alegações de Lipatov, de que ele só se limitou a atuar como motorista de Zarutksi na noite da agressão e de que não estava ciente que o diretor do Balé Bolshoi ia ser atacado com ácido, foram descartadas pelas autoridades. Fontes da investigação disseram à Agência "Interfax" que o preço da "encomenda" do ataque teria sido em torno de US$ 1,6 mil, dez vezes menos que o montante da fiança oferecida pelos advogados do dançarino.
A Polícia de Moscou, que deu o caso por esclarecido, assegurou nesta quinta-feira que não espera a aparição de novos envolvidos no ataque a Filin.
Nesta quinta, no mesmo dia da audiência judicial, o diretor do Balé Bolshoi era submetido com sucesso a uma nova cirurgia ocular. Como resultado do ataque, Filin sofreu graves queimaduras no rosto e em ambos os olhos.
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