Acusado por estupro coletivo que chocou Índia é encontrado morto
Segundo a polícia local, Ram Singh se enforcou com as próprias roupas em uma cela da prisão, mas advogados e família do réu acreditam que ele foi assassinado
Protestos sacudiram o país em uma onda de revolta contra a brutalidade do crime e pedindo o fim da violência contra as mulheres | Foto: EFE
Pai diz que acusado estava feliz
A família de Ram Singh e o advogado afirmam que não se trata de suicídio. "Não havia circunstâncias que levariam Ram Singh a cometer suicídio. Ele não estava psicologicamente estressado. Estava muito feliz", disse seu advogado V.K. Anand. Advogados e réus haviam acusado previamente a polícia de espancamentos e maus tratos contra os acusados.
Acusado foi estuprado em penitenciária
As prisões na Índia são conhecidas por serem superlotadas e mal administradas. O pai de Ram Singh, Mangelal Singh, disse que seu filho foi estuprado na prisão por outros prisioneiros e sofria ameaças dos guardas. Entretanto, ele disse que visitara seu filho há quatro dias e ele parecia bem e não deu sinais de que se suicidaria.
Segundo seu pai, Singh também tinha um ferimento grave na mão e não poderia ter se enforcado. "Alguém o matou", disse. Mangelal Singh disse que temia pela segurança de outro filho seu, que também está preso pela participação no mesmo crime.
Os réus estão presos em diferentes blocos do presídio e estavam todos sob vigilância de suicídio.
Durante uma coletiva, Shinde se recusou a responder como Singh conseguiu se matar sem que os outros três prisioneiros ou os guardas notassem. Vimla Mehra, diretora geral da penitenciária, também não deu detalhes sobre o incidente. "O inquérito está sendo conduzido e seria prematuro fazer qualquer declaração sobre os detalhes do incidente", disse.
Crime chocou a Índia
O ataque provocou protestos em todo país pedindo justiça e melhor proteção às mulheres pela polícia e pelo governo.
As informações são do IG
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