Rio -  O advogado do goleiro Bruno, Lúcio Adolfo, comunicou à juíza Marixa Rodrigues que o jogador não responderá às perguntas feitas pelo Ministério Público no Tibunal do Júri de Contagem, onde está sendo julgado pelo terceiro dia consecutivo pela morte da ex-modelo Eliza Samudio.
Segundo o advogado, Bruno responderá apenas às questões feitas pela própria defesa, pelos jurados e pela juíza. "Estou falando isso, excelência, para que ele não precise ficar falando: Não vou responder, não vou responder...", disse Lúcio.
Cabisbaixo, Bruno acompanha o terceiro dia de julgamento | Foto: Aline Freire / Agência O Dia
Cabisbaixo, Bruno acompanha o terceiro dia de julgamento | Foto: Aline Freire / Agência O Dia
Defesa de goleiro pede tempo para instruir o réu
A juíza iniciou por volta das 13h desta quarta-feira a terceira sessão do julgamento do goleiro. Logo depois, os advogados de defesa pediram um tempo de 30 minutos para instruir o jogador, que dará seu depoimento no tribunal.
Após esse período, Bruno foi reconduzido ao tribunal e posicionado frente a frente com a  juíza Marixa e com o promotor Henry Vasconcelos. 
De acordo com Lúcio Adolfo, advogado do jogador, a defesa já está trabalhando com a possibilidade de uma redução de pena, caso Bruno dê informações importantes sobre o crime, além de confessar seus atos. Para ele, a pena mínima poderia variar de 9 a 10 anos, enquanto a máxima pode chegar a 41 anos.
Juíza Marixa Fabiane Rodrigues aparece ao lado do promotor r Henry Vasconcelos | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
Juíza Marixa Fabiane Rodrigues aparece ao lado do promotor Henry Vasconcelos | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia