Caetano Veloso e Wagner Moura pedem saída de Feliciano de comissão
Ato contra parlamentar na Comissão de Direitos Humanos reúne artistas, políticos e movimentos religiosos e sociais na ABI
Deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ) com o microfone e ao lado de artistas, parlamentares e movimentos sociais: substituição por outro intolerante não modifica CDH | Foto: Divulgação
Segundo Freixo a substituição do deputado Marco Feliciano por outro com a mesma visão intolerante e preconceituosa não modifica os rumos da CDH em Brasília. “Estamos lutando para que o Feliciano deixe a presidência da Comissão, mas a saída dele precisa ir além, pois a grande maioria dos 18 deputados da comissão pertencem ao mesmo grupo político dele, a mesma política de anulação da comissão”, disse Freixo.
Para Caetano Veloso o momento é de união e de lembrar aos brasileiros que um Congresso livre, aberto e democrático só foi possível com muita luta. “Não podemos permitir que a Comissão de Direitos Humanos da Câmara seja presidida por um pastor que expressa nitidamente à intolerância racial, religiosa e sexual", disse.
Para o músico, é preciso lembrar a luta para se ter um Congresso livre. "O maior perigo é levar o povo brasileiro a desprezar esse nível do exercício do Poder Legislativo. Isso pode criar uma má impressão do que é democracia. Por isso estamos reunidos aqui hoje, para dizer que no Congresso não se pode fazer coisas absurdas, significa também dizer que nós não queremos viver sem o Congresso, sem representatividade”, finalizou Caetano Veloso.
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