Caso Bruno: Marcação cerrada de júri
Bruno diz que tinha medo de denunciar os suspeitos e confessa agressão a modelo
POR | ADRIANA CRUZ VANIA CUNHA |
Bruno chora durante depoimento | Foto: Divulgação
Outro jurado questionou se Bruno havia colocado uma arma na cabeça da ex-amante. “Arma na cabeça, não. Mas ela me agrediu com um tapa e revidei”, justificou. O jogador se recusou a responder as 33 perguntas do promotor Henry Vasconcelos, e 64 do advogado Ércio Quaresma, de Bola. Neste período, o atleta deixou o plenário.
Estratégia
“O Bruno já sabe que está condenado. Então, a estratégia é a de conseguir redução de pena. Houve acordo para pegar o meu cliente”, debochou Quaresma, que cumprimentou a cadeira vazia do réu, como se Bruno lá estivesse.
Hoje, o promotor e os advogados de Bruno vão para o debate no júri. Eles apresentarão as argumentações aos jurados durante cinco horas. Outras quatro poderão ser usadas para réplica e tréplica. O julgamento começa às 9h. A previsão é a de que a sentença saía no início da noite. “O Bruno é réu confesso e não tinha que enfrentar o promotor”, afirmou Lúcio Adolfo advogado do ex-craque.
Terceiro dia de julgamento de Bruno
Bruno, cabisbaixo, senta no banco dos réus
Atleta sofre nova derrota na Justiça
Bruno de Souza sofreu mais uma derrota na Justiça ontem. A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou o pedido de habeas corpus do goleiro para responder a acusação de envolvimento na morte de Eliza em casa. O advogado Lúcio Adolfo alegou que o réu estaria sofrendo constrangimento ilegal por estar preso há mais de dois anos.
O defensor de Bruno pediu também prisão domiciliar para o goleiro. Assim, ele poderia voltar a jogar. Bruno recebeu proposta do time Boa Esporte Clube, de Varginha, Sul de Minas, como O DIA publicou há duas semanas. A defesa do goleiro sofreu 67 derrotas na Justiça de Minas. Os advogados esperam ainda que o Supremo Tribunal Federal decida se Bruno pode jogar no clube.
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