Congresso vota o assalto aos royalties do petróleo
Sessão chefiada por Renan acaba de madrugada. Resultado será anunciado até o início da tarde
POR AURÉLIO GIMENEZ
A sessão começou quente, às 20h, com bate-boca entre os defensores dos vetos, parlamentares do Rio e do Espírito Santo — estados que terão perdas bilionárias —, e dos estados não produtores, que querem a derrubada dos vetos e, assim, distribuir os recursos entre todos os estados da federação.
O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) questionaram o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre o motivo pelo qual o veto dos royalties foi justamente o escolhido entre outros 3.059 que estão na pauta do Congresso.
Como a votação, individual, foi em cédula de papel para cada um dos 142 vetos à Lei dos Royalties, a contagem deveria durar nove horas.
A presidenta Dilma Rousseff anunciou a liberação de R$33 bilhões para projetos de pavimentação, mobilidade urbana e saneamento básico, dos R$ 70 bilhões previstos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para cidades de médio porte. Do montante, R$16,8 bilhões vão para saneamento, R$ 7,9 bilhões para mobilidade urbana e R$ 8,2 bilhões para pavimentação.
“O país precisa de saneamento para atender o brasileiro que está saindo da miséria e que precisará de serviços públicos no país”, afirmou Dilma a prefeitos e governadores.
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