quarta-feira, 6 de março de 2013

Em entrevista à Benfica TV Norton de Matos recorda os tempos como júnior do Clube


Norton de Matos recorda os tempos como júnior do Clube
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06-03-2013 11:05

Em entrevista à Benfica TV

Norton de Matos recorda os tempos como júnior do Clube

Antes de ter sido treinador, Luís Norton de Matos foi jogador e começou a carreira na Luz. Na entrevista exclusiva ao canal de televisão do Clube, o treinador da equipa B recorda os seus melhores momentos como jogador e a experiência no estrangeiro.

Quais são as melhores recordações que tem enquanto jogador?
Joguei um ano como Júnior, fui Campeão Nacional e depois integrei o plantel profissional. O Benfica tinha maioritariamente jogadores portugueses que constituíam também a maioria da Selecção Nacional. Recordo o convívio que tinha com eles, treinar com o Eusébio, com o Simões, com o Jaime Graça, Nené, com o Toni, Humberto Coelho, era fantástico. As dificuldades eram grandes para uma pessoa se impor mas ficava deslumbrado. São as grandes memórias que tenho e, no fundo, por estar a participar colectivamente na vida do maior Clube português. Estar com jogadores que eu sonhava quando era mais novo, ter as cadernetas de cromos da bola do Benfica tudo guardado, era maravilhoso.

Acaba por ser um dos primeiros portugueses a abraçar uma aventura no estrangeiro…
Posso estar errado, mas penso ter sido o jogador a jogar na melhor equipa em termos competitivos. Jogava para o título da Bélgica, Taças Europeias e tive três anos maravilhosos. Modificou-me como homem, mudou os meus horizontes de vida, tive contacto com outros povos, outras vivências, faz parte da aventura e se pudesse voltar atrás faria o mesmo.

O que é que o fez logo abraçar a carreira de treinador?
Aos 23 anos fiz logo a opção de Futebol, e fui dos primeiros a tirar o curso de Educação Física e a estudar. Quando estava no Standard Liège apontei tudo o que fazia em todos os treinos, eram treinos revolucionários, não tinha nada a ver com o que eu fazia cá. Era já o meu envolvimento futuro a falar mais alto, a parte do jogo, a preparação, a prevenção de lesões e tudo isso. Em tudo isto tinha um sentido crítico. As pessoas sabiam que eu era formado e falavam comigo sobre o treino. Apanhei todo um período que hoje é muito diferente e continuo a ser um grande apologista face ao saber empírico e a prática para mim continua a ser muito importante.

Leia na íntegra a entrevista nesta edição do Jornal “O Benfica”.

Entrevista: Nuno Miguel Machado

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