quarta-feira, 6 de março de 2013

Entenda como Eike Batista perdeu a sua fortuna


Recentemente, Eike Batista deixou de fazer parte da lista dos 100 mais ricos do mundo, ranking no qual já chegou a ocupar uma posição entre ‘os dez primeiros colocados’. Parece que obilionário está ficando ‘mais pobre’ a cada dia, na medida em que sua fortuna perde dígitos e suas ações são desvalorizadas na bolsa.

O patrimônio de Eike Batista

Se na lista da Revista Bloomberg Eike Batista deixou de aparecer entre os mais ricos do mundo, no ranking da Forbes o brasileiro ocupa o 100º lugar. O patrimônio do empresário, que antes era de 30 bilhões de dólares, caiu para 10,6 bilhões no último ano.
De acordo com a Forbes, Eike Batista perdeu mais de 2 milhões de dólares por hora, considerando o período entre a publicação da lista no ano passado e a de 2013. Com umdesempenho fracassado nos negócios, Eike agora ostenta o título de ‘maior perdedor da Forbes’ neste ano.
De um ano para cá, Eike Batista perdeu R$ 46 bilhões. O bilionário terá que multiplicar a sua fortuna várias vezes para recuperar a sua posição entre os dez mais ricos do mundo.
  
Quando estava no auge dos negócios, Eike Batista garantiu que iria passar o líder do ranking, o mexicano Carlos Slim. No entanto, o novo ranking da Forbes mostra que o patrimônio de homem mais rico do mundo está avaliado em US$ 68 bilhões, enquanto Eike tem apenas US$ 10,7 bilhões.
Eike Batista também já não é considerado o homem mais rico do Brasil. Ele perdeu a sua posição para Jorge Paulo Lemann, que é sócio da cervejaria AB Inbev e do Burguer King. A fortuna de Lemann é avaliada em US$ 19,9 bilhões. Nem o segundo lugar do ranking nacional restou para Eike, afinal, Dirce Camargo ultrapassou o empresário com os seus US$ 14,3 bilhões e Joseph Safra também obteve a terceira posição com US$ 12 bilhões.

Os maus resultados das empresas de Eike

Os problemas com as empresas de Eike começaram em meados de 2012. A petrolífera OGXrebaixou a previsão de produção, passando a fabricar 5.000 barris por dia ao invés de 20.000 barris, como costumava ser.
O corte causou uma grande crise entre os investidores na bolsa de valores. Os papéis da OGX se tornaram cada vez mais desvalorizados e isto prejudicou o capital de todas as empresas do Grupo EBX.
De acordo com os cálculos da Forbes, a petrolífera OGX perdeu 80,25% do seu valor em apenas um ano. Já a mineradora MMX despencou 63,80%. A OSX, o estaleiro de Eike Batista, teve as suas ações desvalorizadas em 57,50%. A LLX, companhia de logística do Grupo EBX, sofreu uma perda de 47,38%. Por fim, a empresa de energia MPX recuou 24,79%.

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