Rio -  Imaginemos um tribunal de júri composto por sete traficantes julgando Beira-Mar. Obviamente seria absolvido e indenizado. É o que acontecerá com a Comissão da Verdade, composta por exclusiva indicação da Presidência da República e sem um nome para representar os militares, distorcendo fatos ocorridos, em especial, no período pós 1964, apelidado pela esquerda de ditadura militar.
Esta é a democracia do PT. Em 1961, o PCdoB já enviava jovens brasileiros para cursar guerra revolucionária na Academia Militar de Pequim. Em 1962 criou-se a Aliança Popular, grupo terrorista que em 1968 responsabilizou-se pela bomba no Aeroporto de Guararapes, onde morreram um jornalista e um almirante. De linha trotkista, queriam, a qualquer preço, roubar nossa liberdade para aqui impor a ditadura do proletariado.
A Comissão tem dois objetivos: humilhar as Forças Armadas e acrescer o currículoescolar com capítulo da nova História Brasileira glorificando terroristas financiados por Fidel Castro.
Igualmente falseiam a verdade tendo Cláudio Fonteles, há pouco dias, “concluído” que o deputado Rubens Paiva foi morto pelo Exército, ignorando o fato do mesmo ter cedido parte da Fazenda Caraitá, de propriedade de sua família, para que o terrorista Carlos Lamarca montasse área de treinamento de guerrilha rural. Como a Vanguarda Popular Revolucionária passou a desconfiar de delação do deputado, incluiu seu nome entre os que deveriam ser ‘justiçados’.
Outro absurdo é a nomeação de Rosa Maria, advogada da presidenta nos anos 70. Qualquer bacharel em Direito sabe que compromisso de advogado é com o cliente, e não com a verdade. Não me causará surpresa se a Comissão propor substituir a estátua do Cristo Redentor pela do ditador Fidel Castro com a seguinte inscrição: “Fidel — Um tributo à democracia”.
Deputado federal pelo PP