Rio -  A cidade mais feliz do mundo — assim eleita pela revista ‘Forbes’ em 2009 —, e seu povo, o mais acolhedor e solidário, nasceu com pompa no nome e as bênçãos de seu padroeiro: São Sebastião do Rio de Janeiro. No transcurso do tempo, o Rio somou títulos como o de capital da Colônia, sobretudo por conta do ouro que vinha das Minas Gerais, bem como capital do Reino Unido a Portugal e Algarves, em razão das investidas de Napoleão e do Império sob o comando de Pedro I, o da Independência, e de seu filho Pedro II.
A República da Ordem e Progresso interveio com obras de vulto, como abertura de grandes avenidas e túneis e ajardinamento de parques. Em decorrência de obras grandiosas e a exuberância de sua natureza, Coelho Neto cunhou a expressão Cidade Maravilhosa, nos idos de 1908. O título foi ratificado por André Filho na marchinha consagrada pelo canto jovial de Aurora Miranda, em 1934, e arranjo bombástico do mestre Pixinguinha.
A grife Rio tem acumulado, na aurora deste milênio, uma gama variada de títulos e honrarias. Neste rico mosaico encontram-se o Cristo no alto do Corcovado, uma das Sete Maravilhas do Mundo, na maior votação aberta do mundo moderno; bem como o reconhecimento, pela Unesco, como Patrimônio Mundial da Humanidade por conta do vigor da sua paisagem natural. Hospitaleiro e aberto à diversidade, o Rio tem sido eleito o Melhor Destino Gay do planeta.
Ano após ano, Copacabana vence a eleição realizada pela publicação internacional de turismo ‘World Travel Guide’ como o melhor Réveillon do mundo, e o jornal ‘The New York Times’ indica o Rio como melhor destino em 2013, às vésperas de a cidade abrigar o megaevento olímpico de 2016. Em 448 anos, o Rio resplandece em esplendor, juventude, alegria e cordialidade. Parabéns aos cariocas e ao Rio de títulos, honrarias e de toda gente.
João Baptista Ferreira de Mello é coordenador dos Roteiros Geográficos do Rio da Uerj