Programa de resgate do Chipre vai ajudar a restaurar a viabilidade econômica do país
O presidente da Comissão Europeia também anunciou, em declaração feita nesta segunda-feira, em Bruxelas, a criação de um grupo de trabalho que apoiará as autoridades cipriotas. O grupo será coordenado pelo comissário europeu para assuntos econômicos e monetários, Olli Rehn, e trabalhará em Bruxelas, além de contar com uma equipe em Nicósia, capital cipriota. Ainda segundo José Manuel Durão Barroso, o grupo apresentará à Comissão Europeia e às autoridades do Chipre relatórios trimestrais sobre a evolução do programa.
Em comunicado, o presidente da comissão parlamentar de Finanças, Nikos Papadopulos, do partido social-democrata Diko, destacou que a medida é um acordo doloroso, que vai mudar o cotidiano no Chipre, mas enfatizou que, a partir de hoje, o país precisa demonstrar que é capaz de fazer o melhor, “com o apoio da qualidade da nossa mão de obra e da exploração das nossas riquezas naturais”.
Pelo acordo, os pequenos depositantes cipriotas ficarão protegidos, mas haverá cortes para os grandes depósitos, em patamar que deverá ser fixado nas próximas semanas, conforme informou o presidente do Eurogrupo, formado pelos ministros das Finanças dos 17 países da zona do euro, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional (FMI), Jeroen Dijsselbloem.
O porta-voz do governo do Chipre, Christos Stylianides, disse que os depósitos de mais de 100 mil euros do Banco do Chipre deverão pagar uma taxa de "cerca de 30%".
O Banco Laiki, segundo maior do país, será liquidado e os ativos de 9 milhões de euros serão levados para o Banco do Chipre, a maior instituição financeira do país, que será estruturado conforme futuras exigências dos credores.
O país é conhecido como um dos paraísos fiscais da Europa, utilizado especialmente por empresas e grandes depositantes individuais russos.
As informações são da Agência Brasil
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