Rio -  Carros populares, desde que tenham mais de três anos de uso, terão acesso a seguro mais barato. Essa é a proposta que será regulamentada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), que pretende permitir o uso de peças recondicionadas no conserto dos automóveis avariados. Assim, a tendência é deixar as apólices de seguro com preços mais baixos. Esses itens, segundo a entidade, terão que vir de fornecedoras certificadas pelo Inmetro.
O superintendente da Susep, Luciano Portal Santanna, detalha: “Os documentos são os mesmo exigidos dos demais segurados. A única exigência, porém, será comprovar que o automóvel tem mais de três anos de uso”, disse.

ESCOLHA DA COBERTURA
Ele explica que ainda não há modelos populares definidos que se encaixem na norma. “A Susep pretende aprovar produtos com coberturas simplificadas, permitindo que o cliente contrate seguro apenas para roubo e furto ou só para colisão, por exemplo”, afirmou.
O objetivo da proposta, diz Santanna, é baratear o preço do seguro, promovendo o que ele chamou de inclusão securitária. Para isso, a Susep visa o uso de peças recondicionadas, ou seja, que sejam preparadas para um novo uso, seguindo padrões de segurança. Segundo o superintendente da entidade, as peças precisam vir de fornecedora certificada e conter o selo de qualidade Inmetro.
De acordo com a proposta da Susep, que ainda será consolidada, o cliente é que vai optar por usar ou não as peças recondicionadas na hora de fechar o contrato do seguro. Porém, ele também poderá optar pelo uso de peças novas, mas o valor do seguro será diferenciado.