Rio -  Apesar da interdição do Engenhão ter sido prejudicial a todos os clubes do Rio de Janeiro, o Botafogo ficou mais prejudicado por ser o administrador  do estádio. Com o período sem jogos, o clube perderá em receitas dos próprios jogos, mas também com o aluguel do estádios para os rivais Flamengo e Fluminense.
Seedorf marcou presença em treino do Botafogo | Foto: Divulgação
Seedorf se sentiu a vontade em Bangu | Foto: Divulgação

Apesar disso, o holandês Seedorf afirma que na questão técnica, a ausência do estádio não vai fazer muita falta para a equipe alvinegra na disputa do Carioca.

''Jogamos em Moça Bonita e me senti em casa. Não vai ter problema algum, não interessa onde vamos jogar. O campo é verde também. Só sei que é um pecado (a interdição), não sabemos quanto vai durar. Tem sido uma comunicação negativa para o Brasil no mundo. Todos estão olhando com olhos bem críticos. Me sinto parte do Brasil, gostaria de ver o país bem lá fora.'', afirmou.

Para o jogador, o que incomoda mais são fatos que podem tirar o foco das partidas, como o adiamento dos jogos. Para o holandês é necessário se manter atento e não deixar que isso interfira no bom momento do Glorioso.

''O time e o torcedor do Botafogo têm que ficar concentrados nos nossos objetivos. Se a intenção é de criar problemas ou tirar o foco do nosso bom momento, sabemos que não temos que deixar. Não pode ser desculpa para apagar o que fizemos até agora. É preciso manter energia positiva. Nada vai mudar nosso empenho e dedicação. O trabalho está sendo bem feito, estou muito otimista.'', concluiu.