Suco Ades proibido pela Anvisa em todo território nacional

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou que o suco Ades fabricado na unidade da Unilever de Pouso Alegre, em Minas Gerais, e da linha TBA3G, fosse tirado de circulação. O consumo e distribuição também estão proibidos. A decisão foi publicada nesta segunda-feira, 18 de março, no Diário Oficial da União.

Leia mais sobre: Anvisa proíbe venda de formol

O suco Ades de maçã foi o que apresentou contaminação (Foto: Divulgação)

Outros lotes estão próprios para consumo

Somente uma linha de produção do suco de soja foi suspensa, por isso, o consumidor pode encontrar no mercado produtos da marca Ades próprios para o consumo, em mercado de todo o Brasil. Porém, precisa verificar o lote antes de ingerir o item. A Anvisa vetou a comercialização do lote com as iniciais AG, produzido na linha TBA3G. Essa é uma das 11 linhas de produção da companhia de Pouso Alegre, a única unidade da companhia que produz o suco no Brasil.

Proibição da Anvisa acontece porque o órgão disse suspeitar de que o produto não atenda às exigências legais e regulamentares desta Agência. Apesar da Unilever já ter realizado o recall desse lote do produto com sabor maçã (96 unidades, de acordo com informações da empresa que produz o suco de soja), a agência decidiu suspender todos os lotes de todos os sabores, fabricados na linha de produção em que foi identificada a falha, até que saiba mais dados sobre até que ponto o problema atinja osconsumidores.

Saiba mais sobre: Emagrecedores proibidos pela Anvisa

  

Anvisa proíbe venda de Ades em todo o Brasil (Foto: Divulgação)

Inspeção sanitária na fábrica do Ades em Minas Gerais

A Vigilância Sanitária de Minas Gerais fez uma operação na manhã dessa segunda-feira e foi até o município de Pouso Alegre, iniciando uma inspeção sanitária nesta unidade para verificar as condições da linha de produção do suco Ades e se o problema de contaminação teve como resultado o envase de soda cáustica em vez de suco de maçã e se isso já foi controlado. Segundo a Vigilância Sanitária Estadual, depois da vistoria será produzido um laudo, que será encaminhado à Anvisa para análise. Caso seja verificado que o problema tenha, de fato, sido solucionado e que não atingiu outros lotes e sabores, os produtos poderão ser, novamente, liberados pela Anvisa.