Rio -  Como se aproximar de um homem, fazer a paquera ficar mais séria, encontrar o príncipe encantado? Para responder muitas dessas questões que costumam atormentar a vida das mulheres solteiras, Cacau Hygino e Daniele Valente escreveram a peça ‘100 Dicas para Arranjar Namorado’, baseada no livro homônimo da atrizlançado em 2011.
Depois de uma temporada em São Paulo, o espetáculo estreia hoje no Rio, no Teatro dos Grandes Atores. “Acho que essa peça tem a cara do Rio. Aqui tem muita mulher solteira por opção ou porque elas são muito exigentes mesmo. Nosso texto é todo trabalhado nesse conflito”, explica Cacau.
Daniele Valente e seu marido Christiano Cochrane | Foto: Divulgação
Daniele Valente e seu marido Christiano Cochrane | Foto: Divulgação
O assunto solteirice, que vira pauta em toda conversa de bar, não é exclusivo das mulheres, garante o autor. “Embora nosso público seja mais feminino, muitos homens também se interessam pelas dicas. Vai gente de todo tipo. Essa não é uma comédia escrachada, ela é moderna e o tema está super em voga”.
No palco,Daniele Valente vive uma consultora sentimental e seu marido, Christiano Cochrane, interpreta os papéis masculinos, sob direção de Eduardo Figueiredo.
“Eles já têm química e ninguém melhor do que o marido dela para mostrar como ela conseguiu conquistá-lo”, analisa Cacau, que tem deixado sua carreira de ator de molho para se dedicar ao universo literário. “Meu foco atualmente é a escrita. Não tenho feito teatro nem coisas na TV para me dedicar mais às minhas publicações”.
Em maio, o escritor lança seu primeiro livro infantil, ‘Aninha Quer Dançar’, inspirado na bailarina Ana Botafogo. “Este ano ainda publico ‘Momentos’, que é a biografia da atriz Nathalia Timberg”, adianta o multifacetado.
Seu jeito desorganizado e hiperativo faz com que Cacau tenha motivação para se aventurar em diversas áreas sem temer os resultados. “Faço tudo ao mesmo tempo: atuo, escrevo, produzo. Me enrolo inteiro, dou uma atolada, mas não deixo ninguém na mão. Viro madrugadas, acordo cedo e me estresso bastante.
Eu até queria focar em apenas um ou dois projetos, mas não consigo”, diverte-se. Só existe uma função que Cacau não pensa em desempenhar de jeito nenhum: a de diretor. “Não tenho o mínimo dom para dirigir. Tudo que faço já me satisfaz e me deixa feliz”.