Rio -  A torcida paulista se lembra bem da decisão da Superliga feminina de vôlei da temporada 2009/2010, no Ibirapuera. Naquele jogo, no dia 18 de abril de 2010, Natália teve uma atuação brilhante e foi decisiva na conquista do título do Sollys/Nestlé, de Osasco, sobre a Unilever. Três anos depois daquela partida, ela volta a disputar uma final da competição no ginásio da capital paulista, mas agora pelo time do Rio. A disputa do título será neste domingo, às 10h, na nona vez consecutiva em que as duas equipes decidem o campeonato.
Foto: Divulgação
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“A única Superliga que eu ganhei foi no Ibirapuera. Vou entrar lá com os bons ares que eu já tive. É um ginásio gostoso, sempre gostei de jogar nele. Não tenho dificuldade para jogar no Ibirapuera”, diz Natália, pronta para o desafio de enfrentar o seu ex-time.

Na final da temporada 2010/11, no Mineirinho, Natália ainda defendia aequipe de Osasco, derrotada pela Unilever na capital mineira. A ponteira, então, se mudou para o time do Rio, mas acabou não jogando na última Superliga, em virtude de duas cirurgias na canela. A final da edição 2011/12 foi no Maracanãzinho, quando a Unilever perdeu o título para o tradicional rival. Agora, Natália finalmente disputa a sua primeira decisão de Superliga pela equipe carioca.

Irmães torcem em Joaçaba
Enquanto a campeã olímpica de 24 anos estará em ação no Ibirapuera, duas torcedoras especiais estarão com os olhos vidrados na televisão, na cidade catarinense de Joaçaba. Com o sonho de seguir os passos da irmã mais velha nas quadras, Amália, de 18 anos, e Mariana, de 16, estarão na torcida para que a campeã olímpica saia vitoriosa da decisão.

“Quando eu ganho campeonato, elas choram e ficam emocionadas. Eu vejo nos olhos delas que é uma coisa que elas têm vontade de fazer. Eu sou um espelho para elas, não tem jeito”, diz Natália.

Amália e Mariana jogam na AJOV (Associação Joaçabense de Vôlei), onde Natália também começou no esporte. “Elas têm o sonho de sair de casa para jogar vôlei. Minha mãe está segurando ainda. Mas se for para acontecer vai acontecer. É um desejo das meninas. Eu dou a maior força porque eu tinha esse sonho e hoje sou jogadora profissional”, completa Natália.