Após carta de Max Lopes, Viradouro se posiciona sobre dispensa e pendências
Diretoria ressaltou declaração do carnavalesco sobre 'relação com a Mangueira' sem ter comunicado a escola
Na foto, presidente Gusttavo Clarão e o ex-carnavalesco Max Lopes | Foto: Divulgação
Confira, na íntegra, a resposta da Viradouro aos dizeres de Max Lopes:
"Tendo em vista os termos da carta encaminhada pelo carnavalesco Max Lopes, o GRES Unidos do Viradouro vem prestar os seguintes esclarecimentos:
A Unidos do Viradouro tem um imenso carinho pelo carnavalesco Max Lopes, em quem reconhece inegável talento na arte de produzir carnaval, talento esse que por diversas vezes foi posto a serviço de nossa escola, daí por que lamenta o modo pelo qual ele resolveu despachar as suas frustrações.
Inicialmente, a polêmica envolvendo a “paternidade” do carnaval de 2013 é falsa, pois ambos, João Vítor e Max Lopes, além de uma extraordinária equipe, foram os responsáveis pelo grande carnaval apresentado pela Viradouro. Cada um na sua, os dois foram grandes!
No que diz respeito à integralização do pagamento combinado, tal pendência, ao contrário do afirmado, já foi objeto de conversa entre a direção da escola e o carnavalesco, restando, apenas, estabelecer o saldo final, ou seja, dentro daquilo que as partes trataram o que cada uma delas efetivamente fez. E se o fez integralmente, ou não! Aqui, a via é de mão dupla, compreendendo direitos e obrigações. De qualquer modo, não é assunto para ser tratado publicamente, expondo pessoas e a agremiação a um desgaste absolutamente desnecessário.
Para aqueles que têm memória curta, vale recordar que foi o próprio Max Lopes quem anunciou, em alto e bom som, logo após o término do carnaval de 2013, sem qualquer conversa prévia com a direção da Viradouro, que a Mangueira possuía a sua “cara” e vice-versa, complementando, ainda, que já detinha um enredo inédito e com patrocínio garantido, colocando-se, assim, como profissional livre para seguir a sua carreira. Cabe, então, o velho adágio popular: “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”.
Portanto, se houve algum deslize ético, o mesmo não pode ser colocado na conta da Viradouro, que recebeu neste episódio um tratamento de segunda categoria, o que, definitivamente, não merece. Se livre ele se considerou para se oferecer a uma agremiação coirmã, e o fez utilizando o mesmo método que ora condena (via imprensa), livres nós também nos consideramos para escolher um outro profissional, de modo a afastar a indesejada fórmula da jornada dupla.
De qualquer modo, e apesar do mal estar indevidamente criado, é preciso que fique registrado o nosso respeito, a nossa admiração, pelo extraordinário artista que em diversos desfiles emprestou o seu brilho para que a Viradouro alcançasse o destaque que hoje desfruta no cenário do carnaval.
Atenciosamente,
G.R.E.S Unidos do Viradouro"
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