Cientistas conseguem prever quando uma música nova agrada ao ouvinte
Experimento descobriu parte do cérebro que se ativa ao ouvir canções desconhecidas, e tamanho da atividade estava relacionado com vontade de pagar pela música
Atividade cerebral dá a pista se ouvinte vai gostar ou não da música | Foto: Reprodução Internet
Com o estudo também foi possível descobrir que o núcleo accumbens não trabalha sozinho. Ele interage fortemente com o córtex cerebral relacionado com a audição e também com partes mais complexas e desenvolvidas do cérebro – relacionados com o reconhecimento de emoção e estímulos abstratos.
“A experiência prazerosa de ouvir música não tem nenhum valor óbvio de recompensa e não é tangível, como chocolate ou dinheiro. É algo que fica apenas nas nossas mentes. Quando a música termina ela fica apenas guardada na memória, então a música é realmente uma recompensa cognitiva”, disse.
Cada um no seu quadrado
Embora o estudo tenha mostrado que é possível prever a partir da análise cerebral quanto a música agradou. Valorie afirma que é preciso levar em conta que cada pessoa tem seu próprio gosto musical que é modelado de acordo com as experiências musicais ouvidas ao longo da vida.
Embora o estudo tenha mostrado que é possível prever a partir da análise cerebral quanto a música agradou. Valorie afirma que é preciso levar em conta que cada pessoa tem seu próprio gosto musical que é modelado de acordo com as experiências musicais ouvidas ao longo da vida.
Valorie explica que a parte do cérebro chamada córtex superior temporal é responsável pelo armazenamento de padrões de informação musical, em outras palavras, é responsável por como os sons são organizados no cérebro e classificados entre bons e ruins.
“Dependendo de quais estilos de música estamos acostumados a ouvir, que gênero musical somos expostos, que geração pertencemos temos nosso córtex personalizado. Outro fator importante, é que ele aparenta fazer associações emocionais prévias com alguns padrões musicais” , disse.
As informações são de Maria Fernanda Ziegler, do iG
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