Desorientado, motorista de ônibus é confuso ao dar versão sobre acidente
POR | DIEGO VALDEVINO RAPHAEL BITTENCOURT VANIA CUNHA |
Segundo o policial, o condutor estava desorientado e chegou a se confundir em vários momentos. Há relatos de que o acidente aconteceu após uma briga no coletivo.
“Ele pode ter perdido a memória recente. Disse que um carro surgiu e que ele não teve como evitar o choque. As imagens das câmeras internas do veículo poderão esclarecer exatamente o que aconteceu. Também requisitamos imagens das câmeras da CET-Rio”, afirmou o delegado.
Arte: O Dia
José Pedro contou ainda que ouviu duas testemunhas que estavam dentro do coletivo. Eles relataram que o motorista estava em alta velocidade, não parava nos pontos e que um passageiro teria ido tirar satisfações com o motorista por ele não ter parado no ponto.
“Há relatos de que o motorista teria recebido chutes e que deu sinais de desmaio. A pessoa seria um jovem universitário e que, depois do acidente, saiu do local lúcido e com ferimento na boca. Estamos procurando esta pessoa. Se for comprovado que ele deu chutes no motorista, poderá responder por homicídio doloso (quando há intenção de matar)", esclareceu o delegado.
“Há relatos de que o motorista teria recebido chutes e que deu sinais de desmaio. A pessoa seria um jovem universitário e que, depois do acidente, saiu do local lúcido e com ferimento na boca. Estamos procurando esta pessoa. Se for comprovado que ele deu chutes no motorista, poderá responder por homicídio doloso (quando há intenção de matar)", esclareceu o delegado.
Ônibus foi desvirado às 19h30, três horas após a tragédia: pista passou por limpeza, em virtude da grande quantidade de óleo derramado, e liberada | Foto: João Laet / Agência O Dia
Testemunha conta como foi a discussão
Dois passageiros que estavam no veículo pouco antes da tragédia afirmaram que houve discussão entre uma terceira pessoa e o motorista do coletivo. O motivo: o funcionário da empresa Paranapuan não teria parado num ponto.
Outra testemunha, Nelson Martins Bezerra contou a mesma versão de Ari Osvaldo.
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Vítima estava prestes a descer
“Ela me disse que não entendeu o motivo da discussão, mas houve uma gritaria. Um dos meninos pulou a roleta. Depois, ela só lembra de ter sido ‘cuspida’ da porta traseira”, contou o padrasto da jovem, Manoel Monteiro, 35 anos, que passou a noite no Hospital Getúlio Vargas, onde Daniela está internada com lesões na coluna.
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