Fabi comemora virada do Unilever na final da Superliga: 'Demos a vida'
Osasco abriu 2 a 0 com facilidade, mas Unilever mostra uma reação incrível e fatura seu oitavo título na manhã deste domingo
POR HUGO PERRUSO
Fabi exaltou virada sobre Osasco na final deste domingo | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
Natália quase parou de jogar por conta de um tumor na canela e ficou fora das quadras por quase dois anos. Ela ficou fora da Superliga passada e só voltou nesta temporada. Quis o destino – e com a ajuda de Fofão – que Natália recebesse como presente o último ponto.
“As dúvidas que tive foram muitas. Até eu já não acreditava em mim. Tive um início ruim, mas minhas companheiras sempre acreditaram e me fizeram voltar a acreditar em mim. Consegui corresponder e ajudar. Só quem estava ao meu lado sabe o quanto sofri nesse tempo. Estou muito feliz, foi uma vitória pessoal após dois anos difíceis”, desabafou Natália, que chorou muito ao abraçar os pais na comemoração.
“Queria muito que a Natália jogasse bem e procurei por ela na última bola. Queria que ela ficasse com essa imagem, ela merecia por tudo o que passou”, revelou a capitão Fofão.
Pelo lado do Sollys, a decepção pela derrota inesperada era aparente. O técnico Luizomar de Moura tentou explicar a virada e ainda exaltou sua equipe, que dominou a lista de premiações. “Nosso nível de saque caiu e o Unilever estabilizou a recepção, assim a Fofão teve a bola na mão para jogar. Tivemos uma temporada com apenas quatro derrotas, saímos orgulhosos e de cabeça erguida”.
“As dúvidas que tive foram muitas. Até eu já não acreditava em mim. Tive um início ruim, mas minhas companheiras sempre acreditaram e me fizeram voltar a acreditar em mim. Consegui corresponder e ajudar. Só quem estava ao meu lado sabe o quanto sofri nesse tempo. Estou muito feliz, foi uma vitória pessoal após dois anos difíceis”, desabafou Natália, que chorou muito ao abraçar os pais na comemoração.
“Queria muito que a Natália jogasse bem e procurei por ela na última bola. Queria que ela ficasse com essa imagem, ela merecia por tudo o que passou”, revelou a capitão Fofão.
Pelo lado do Sollys, a decepção pela derrota inesperada era aparente. O técnico Luizomar de Moura tentou explicar a virada e ainda exaltou sua equipe, que dominou a lista de premiações. “Nosso nível de saque caiu e o Unilever estabilizou a recepção, assim a Fofão teve a bola na mão para jogar. Tivemos uma temporada com apenas quatro derrotas, saímos orgulhosos e de cabeça erguida”.
Fofão jogou no sacrifício
Mais experiente em quadra, Fofão voltou a jogar vôlei aos 43 anos, após uma temporada de aposentadoria, e levantou o troféu de campeão como capitã. Mas para entrar em quadra na final contra o Osasco, a levantadora teve de superar dores na panturrilha direita e jogou no sacrifício.
“Estava com dor, mas não falei para o grupo porque não queria preocupá-lo. Joguei sem estar 100%, foi no coração”, disse Fofão, que não participou do treino da véspera da final por conta das dores.
Com a conquista, a levantadora não sabe se vai se aposentar de vez agora ou se tentará jogar por mais um ano. “Se eu continuar, quero que seja na Unilever. Vou ver o que faço”.
Bernardinho arrisca 'Passinho do Volante' no pódio
A virada heroica da Unilever contagiou Bernardinho. Durante a comemoração, o treinador, conhecido pelo jeito sério mesmo nas conquistas, não escondeu a felicidade e chegou a arriscar a coreografia do funk ‘Passinho do Volante’ (Ah! Lelek lek), do MC Federado e os Leleques.
Após a dança, ele, com bom humor, reconheceu ter deixado a razão de lado com a vitória. “Naquele pequeno momento de inconsciência quando alcançamos uma vitória tão difícil, você acaba fazendo loucura. Eu não cheguei a dançar, mas prometo que vou ensaiar mais escondido”, brincou o treinador.
Para Bernardinho, a Unilever conseguiu virar o jogo porque nunca deixou de acreditar na vitória. “Começamos a jogar quando acertamos o passe e a Fofão teve a bola nas mão”.
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