Rio -  Acostumado a agitar o mercado da bola com contratações milionárias nos últimos anos, o Fluminense pretende explorar o potencial de venda de algumas promessas para equilibrar as finanças do clube. Há poucos meses, a diretoria enfrentou várias penhoras - a última no valor de R$ 11 milhões 0, o que gerou atraso de salário e falta de recursos no investimento de projetos, como o sócio-futebol.
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Wellington Nem é cobiçado por clubes europeus | Foto: Divulgação
Em busca de uma solução definitiva para o caos financeiro que prejudica o planejamento de grande parte dos clubes do Brasil, o presidente Peter Siemsen admite a possibilidade de negociar revelações, como Wellington Nem.

“Sabemos que o Fluminense vinha se arrumando muito bem em fluxo de caixa, nas finanças. Tivemos algumas questões de penhoras por dívidas passadas que atrapalharam o fluxo. Mas o nosso planejamento não tem venda para fluxo de caixa. A venda faz parte para investirmos em estrutura, no clube. Temos sempre de ver se a proposta é favorável. Temos uma base forte e na qual a reposição é rápida. São vários elementos que fazem avaliar a proposta para venda ou não”, disse Siemsen ao canal Fox Sports.

Com contrato até dezembro de 2015 e multa no valor de R$ 50 milhões, Wellington Nem é o principal alvo de cobiça dos clubes estrangeiros. No fim do ano passado, o Chelsea desembolsou pouco mais de R$ 14 milhões para adquirir o lateral-direito Wallace, que se apresentará ao novo time em junho.

Em ascensão, Marcos Junior e Michael também podem sair, caso a proposta seja vantajosa. Apesar do investimento superior a R$ 50 milhões que a Unimed fez no departamento de futebol em 2012, o Tricolor ainda precisa arrumar a casa.