Grafite dos muros do Rio ganha versão animada
POR KARINA MAIA
O artista Tito posa com um de seus grafites do personagem Zé Ninguém, em um muro de Copacabana | Foto: Divulgação
Filho de porto-riquenhos e nascido em Nova York, Serrano veio de férias para o Brasil há 11 anos com sua namorada carioca Flávia, que hoje é sua mulher. Ele, que já trabalhava como quadrinista, começou a fazer aulas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, aprendeu o grafite, se apaixonou pelo país e nunca mais saiu daqui. “Gostei e fiquei”, sintetiza.
“Amo fazer quadrinhos, mas você fica sozinho no estúdio e eu queria trocar experiências. Foi aí que um amigo me convidou para grafitar”, conta Tito, que com alguns sprays de tinta na mochila e muitas ideias na cabeça, deu origem ao seu personagem laranja.
Inspirado nos moradores de rua, Zé Ninguém nasceu como um herói sem teto, que, ao lado de seu cachorro de estimação, anda pelo mundo à procura de Ana, o seu amor perdido. “A cultura daqui parece com a de Porto Rico, por isso pensei no meu pai e dei um bigode igual ao dele ao Zé”, conta o artista.
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