Rio -  Vidros com películas escuras (insulfilm) de Kombis e vans do transporte alternativo do Rio podem estar com os dias contados. Se depender de Cláudio Ferraz, coordenador especial de Transporte Complementar da prefeitura, a medida, que será apresentada ao prefeito Eduardo Paes, pode trazer segurança aos cerca de 1 milhão e meio de passageiros que utilizam o sistema por dia — e poderia evitar o ataque à turista americana, violentada numa van ‘filmada’ no fim de semana.
“Essa é a melhor medida, pois a circulação com os vidros escuros dificulta a visualização e a fiscalização de quem está do lado de fora. Essa prática comum no Rio deve ser proibida. Vai dar mais segurança aos passageiros”, garantiu Cláudio Ferraz.
Segundo ele, a estimativa é que, das 12 mil vans e Kombis que circulam no estado, seis mil são clandestinas. “Com os vidros escuros, as vans parecem uma caverna”, comparou o coordenador.