A intolerância ao glúten, também conhecia como doença celíaca, é um problema que afeta 1 em cada 680 nascidos vivos no Brasil e resulta na atrofia total ou subtotal de toda mucosa da região proximal do intestino delgado. Essa doença não é contagiosa e todos os portadores são predispostos geneticamente. Saiba mais sobre o assunto e esclareça algumas dúvidas sobre aintolerância ao glúten na infância.
Origem do problema
O desenvolvimento da doença celíaca se dá a partir da interação entre fatores genéticos e imunológicos. Quando o portador da doença consome produtos que possuem glúten, desencadeiam o quadro clínico. De acordo com estudos sobre o assunto, a ocorrência da doença está intimamente ligada aos antígenos de histocompatibilidade (HLA) de classe II, HLA-DR3 e HLA-DQ2, correspondendo a 95% de todos os pacientes portadores do problema.
Apesar dos diversos estudos sobre o assunto, os pesquisadores ainda não conseguiram determinar exatamente de que forma o glúten exerce um mecanismo nocivo ao organismo. Pesquisas para conseguir desvendar esse mistério continuam em andamento em diversos países.
Sinais e sintomas
Quando a doença celíaca se desenvolve na infância, ela pode apresentar três quadros clínicos diferentes:
- Apresentação clássica
- Apresentação não clássica
- Assintomática
A forma assintomática costuma afetar parentes de primeiro grau de portadores da doença, mas não cursa com complicações significativas.
Tratamento para a intolerância ao glúten
O tratamento para a intolerância ao glúten consiste basicamente em eliminar da dieta, permanentemente, todos os produtos que contenham a substância. Portanto, portadores de doença celíaca não devem consumir alimentos como o trigo, centeio, cevada, malte ou aveia.
O acompanhamento com nutricionista é muito importante para oferecer os componentes nutricionais necessários para o adequado desenvolvimento físico e neuropsicomotor. Os produtos ricos em glúten podem ser substituídos por derivados do milho, arroz, batata ou mandioca.
A intolerância ao glúten é um problema relativamente comum, podendo cursar de três diferentes formas, sendo que a manifestação clássica é a mais frequente entre as crianças. O quadro clínico geralmente é bastante sugestivo e o tratamento consiste na eliminação permanente do glúten da dieta.
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