Paraná -  Um relatório Polícia Científica do Paraná mostra novos dados sobre o trabalho da médica e ex-chefe da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, Virgínia Soares de Souza, 56, acusada de homicídio qualificado e formação de quadrilha pela morte de sete pacientes. O órgão entregou o documento nesta segunda-feira ao Ministério Público do Estado (MP-PR). A defesa diz que o relatório não tem valor científico.
Foto: Reprodução Internet
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Sos 346 prontuários analisados de janeiro de 2006 a fevereiro deste ano, 317 deles os pacientes morreram no mesmo dia em que houve prescrição médica de Virgínia Soares. Para o advogado de defesa, Elias Mattar Assad, o documento não comprova a atuação da médica nas mortes. "Discordo dessa conclusão, pois não é científica e um conjunto de coisas que não provam é igual à prova nenhuma", afirma.
A médica Virgínia é acusada de provocar mortes por meio do uso de medicamentos que provocariam paralisações musculares. Outras sete pessoas também foram indiciadas pelo MP. Os pacientes morreriam por asfixia. "Em conversa com minha cliente, ela reafirmou que tudo o que foi feito dentro da UTI está compreendido na literatura médica", diz.