África do Sul -  O ex-presidente  sul-africano Nelson Mandela "continua respondendo de maneira satisfatória" ao tratamento contra a pneumonia que vem fazendo, e está "muito melhor que quando foi hospitalizado", informou nesta quarta-feira a presidência sul-africana.
"Os médicos dizem que ele continua respondendo satisfatoriamente ao tratamento e está muito melhor agora do que quando foi internado no hospital em 27 de março de 2013", explica um comunicado emitido pelo porta-voz da presidência da África do Sul, Mac Maharaj.
Imagem de 2005 mostra o ex-presidente Nelson Mandela na sede da Fundação Nelson Mandela, em Joanesburgo, África do Sul | Foto: EFE
Líder sul-africano apresenta melhoras | Foto: EFE
Mandela, de 94 anos, passa nesta quarta-feira seu sétimo dia em hospital, onde foi internado por "recaída" de uma pneumonia, anunciaram no sábado as autoridades sul-africanas. Segundo o comunicado desta quarta-feira, o ex-mandatário recebeu visitas de seus parentes desde que foi internado, e continua fazendo "progressos" em sua recuperação.
O ex-presidente foi internado pouco antes da meia-noite de quarta-feira passada em um hospital sul-africano, a terceira internação hospitalar de Madiba - como é chamado carinhosamente na África do Sul - nos últimos quatro meses.
Mandela, que durante 67 anos lutou contra o sistema de segregação racial do "apartheid" imposto pela minoria branca na África do Sul, sofre problemas respiratórios surgidos durante seus 27 anos de reclusão impostos pelo citado regime.
O ex-mandatário já foi internado em 9 de março para ser submetido a exames médicos de rotina. O prêmio Nobel da Paz de 1993 havia sido operado em dezembro passado de cálculos na vesícula e tratado de complicações respiratórias, durante uma estadia de mais de duas semanas no hospital, o que provocou insistentes rumores sobre sua morte.
Mandela vive entre Johanesburgo e Qunu, cidade onde passou sua infância, sob permanente vigilância médica. Sua última aparição pública foi na cerimônia de encerramento da Copa 2010 na África do Sul.
As informações são da EFE