O Botafogo não sentiu nem um pouco a perda do Engenhão. Atuando em Volta Redonda, o Glorioso goleou o Vasco por três a zero e se manteve com 100% de aproveitamento na Taça Rio. No entanto, apesar de aprovar o Raulino de Oliveira, Oswaldo afirmou que atuar em Volta Redonda pode atrapalhar o planejamento alvinegro.
Foto: André Mourão / Agência O Dia
Treinador torce por volta do Engenhão | Foto: André Mourão / Agência O Dia

''Tenho duas preocupações. A primeira é a distância do Rio de Janeiro. Se passarmos a jogar todos os jogos com viagens, isso, quando há um acúmulo, acaba desgastando todo mundo. A o outro ponto que é o gramado. É claro que não estava tão ruim no jogo de hoje (quarta-feira). Mesmo encharcado como estava, deu para jogar, mas não se compara com o Engenhão'', afirmou.

Na contramão da aparente postura dos dirigentes alvinegros que falam na devolução do Engenhão a Prefeitura, o treinador do Botafogo parece estar contando os dias para o retorno do estádio.

''O Engenhão é hoje, disparado, no Rio de Janeiro, o gramado de excelente nível. Nesse aspecto, acho que poderíamos reabilitar o Engenhão para ter jogos como foi esse clássico. Não sendo possível, eu acho que as condições daqui são boas.'', concluiu.

Sobre a situação na Taça Rio, Oswaldo garantiu que mais importante do que os pontos obtidos, o bom momento alvinegro deve ser comemorado pelas boas atuações realizadas pela equipe.

''Sabemos que a equipe tem que procurar jogar bem em qualquer lugar. No ano passado conseguimos isso, fizemos grandes partidas fora de casa. Espero neste ano dar continuidade nisso também'', concluiu.