Polícia e MP buscam traficantes acusados de tentar subornar PM
Foram denunciados por oferecer propina e por associação para o tráfico, o gerente das bocas de fumo na Mangueira, Jean Carlos Ramos Tomaz, conhecido como Beni; os irmãos Wagner Palomo Ferreira, o Waguinho, e Marcelo Palomo Ferreira, administradores de um bar que atuavam para facilitar o comércio de drogas na região; e Claudio de Oliveira Dias, o Belo.
A tentativa de corrupção ocorreu no dia 13 de agosto de 2012 quando Wagner Palomo Ferreira, dono de um bar na Mangueira ofereceu propina a um policial militar que atua na UPP da comunidade. O objetivo era evitar o patrulhamento do local e a repressão ao tráfico de drogas. A oferta foi comunicada ao comando da UPP, que começou a operação para identificar os demais criminosos.
As negociações foram feitas por meio de um telefone comprado por Marcelo, irmão de Wagner e sócio do bar, e entregue ao policial. No dia 8 de setembro, Marcelo avisou que o contato seria feito por volta de 20h. De acordo com as investigações, o traficante Jean Carlos informou ao PM sobre o acordo e perguntou sobre o valor desejado “para que ele não atrapalhasse os negócios”. Em continuidade à ação controlada, o policial infiltrado garantiu que não haveria patrulhamento ostensivo no local.
Jean voltou a entrar em contato com o agente no dia 24 de setembro, reclamando que as viaturas da UPP estariam atrapalhando o negócio. Em seguida definiu o valor de R$ 700,00 para facilitar as atividades ilícitas da boca de fumo da localidade. O dinheiro foi entregue pelo denunciado Cláudio de Oliveira Dias em um bar da Lapa. A negociação e a entrega do dinheiro foram filmadas pela polícia.
Jean voltou a entrar em contato com o agente no dia 24 de setembro, reclamando que as viaturas da UPP estariam atrapalhando o negócio. Em seguida definiu o valor de R$ 700,00 para facilitar as atividades ilícitas da boca de fumo da localidade. O dinheiro foi entregue pelo denunciado Cláudio de Oliveira Dias em um bar da Lapa. A negociação e a entrega do dinheiro foram filmadas pela polícia.
A ação contou com agentes da Coordenadoria de Inteligência da PM e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MPRJ. Os presos serão encaminhados para a 17ª DP (São Cristóvão). A denúncia é assinada pelos promotores Rogério Lima Sá Ferreira e Marcelo Muniz Neves e pelo Coordenador do GAECO, Alexandre Themístocles de Vasconcelos.
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