Rio -  Com direito a protestos e atrasos, foram apresentados, nesta quinta-feira, os dois consórcios que irão disputar a gestão do Complexo Esportivo do Maracanã pelos próximos 35 anos. Os candidatos ao domínio do complexo são o Consórcio Maracanã S.A., formado pela Odebrecht Participações, IMX e AEG, e o Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro, formado por OAS, Stadion Amsterdam N.V. e Lagardère Unlimited.

Após a apresentação dos postulantes, Luís Roberto Silveira Leite, presidente da Comissão de Licitação do Maracanã, irá analisar toda a documentação necessária para a validação das propostas e o futuro gestor do complexo pode ser definido dentro de alguns dias. Com meia hora de atraso para o início do encontro, e mais de uma hora de adiamento para o início da análise dos documentos, a sessão chegou a ser interrompida por alguns momentos.
Operários dão últimos retoques nas lonas de cobertura do Maracanã | Foto: Carlos Eduardo Cardoso / Agência O Dia
Novo gestor do Maracanã pode ser conhecido em breve | Foto: Carlos Eduardo Cardoso / Agência O Dia
Antes do início do processo de análise, os deputados Marcelo Freixo e Janira Rocha, do PSOL, tentaram permitir a entrada de manifestantes para a sala de reuniões no Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado, em Laranjeiras.

"É uma audiência pública e a polícia está proibindo a entrada das pessoas. Isso é ilegal", criticou Freixo.
Público foi impedido de acompanhar o processo de licitação e causou confusão do lado de fora | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
Público foi impedido de acompanhar o processo de licitação e causou confusão do lado de fora | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
Durante a manhã, cerca de 200 pessoas protestaram em frente ao Palácio Guanabara contra o processo de licitação do Complexo Esportivo do Maracanã e policiais tiveram que interferir no fato para evitar maiores proporções.

Reviravolta de liminares
Na noite da última quarta-feira, o processo chegou a ser suspenso através de uma liminar judicial que acatava o pedido doMinistério Público do Rio em interromper a licitação do Complexo em razão de irregularidades e um suposto benefício à empresa IMX. No entanto, o Governo do Rio conseguiu cassar a liminar durante a madrugada, garantindo a apresentação dos candidatos.