Rio -  A Secretaria de Educação de São Gonçalo está na mira do Ministério  Público. Nesta quinta-feira, a promotora Renata Nene Cavalcanti, da 1ª Promotoria de Tutela Coletiva daquela cidade, afirmou que abriu inquérito para investigar supostas irregularidades na pasta.
Também nesta quinta, funcionários do Departamento de Conservação da Prefeituracomeçaram a separar as cerca de duas mil mesas e cadeiras abandonadas em terreno do Polo de Assistência Social do bairro Vista Alegre — a mobília, supostamente descartada pela gestão anterior, da prefeita Aparecida Panisset — deveria estar sendo usada nas salas de aula dos colégios municipais. O prejuízo já ultrapassa R$ 1,5 milhão.
Cadeiras em meio a plantação | Foto: Divulgação
Cadeiras em meio a plantação | Foto: Divulgação
“Identifiquei inúmeras infrações na pasta de Educação. Além do despejo de todo este material, identifiquei também convênios irregulares, inaugurações de obras que, de fato, não foram concluídas. O município foi vitimado, e os cofres públicos, lesados”, disse a promotora, que completou:
“Me parece má fé, pois ninguém despeja este material desta forma. As investigações podem, quando concluídas, caracterizar o ato como improbidade administrativa para que o dano seja reparado, além de resultar em consequências como inelegibilidade, além do pedido de reparação e indenização aos cofres públicos”.