Sem definir um time, Kleina acredita que está quebrando paradigmas no Palmeiras
Técnico palmeirense vê as mudanças na formação tática da equipe como um trunfo inovador no futebol brasileiro
Um problema recorrente do comandante é não ter desfalques só por lesões e suspensões. Dos dez reforços contratados na gestão do presidente Paulo Nobre, André Luiz, Rondinelly, Léo Gago e Leandro não podem atuar na Libertadores, sendo que os dois últimos estão impedidos de ser inscritos pelo clube até em próximas fases porque já atuaram na competição pelo Grêmio.Mas Kleina, mantido no cargo mesmo após perder por 6 a 2 para o Mirassol, não reclama da situação no primeiro grande clube de sua carreira. "O elenco do Palmeiras é equilibrado. O que é que, quando se muda, fica difícil encaixar as características. Não adianta eu fazer um esquema se a característica do jogador não é essa", comentou.
Por isso, nesta terça-feira, em jogo decisivo contra o Tigre pela Libertadores, é possível que o time, mais uma vez, não tenha centroavante, já que Caio é a única opção - Kleber está com tendinite no joelho direito.
"Não vou descartar, mas também não vou cravar, sei que os auxiliares do Tigre estão me ouvindo", disse Kleina depois da vitória sobre o Linense, no sábado, quando escalou basicamente reservas. "Precisamos colocar a bola no chão, ter dinâmica. A formação que colocarmos na terça-feira vai dar certo", apostou.
Mas o sucesso não depende só da estratégia de seguir com time indefinido. O técnico ainda precisa torcer para que Henrique, em recuperação de lesão na coxa direita, tenha condições de entrar em campo. Há esperança até na escalação de Kleber. "Vou focar no jogo, torcer que as coisas possam acontecer", comentou o treinador.
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