Rio -  Nada de protestos ou críticas. O que se viu no Pacaembu na noite da última terça-feira foi uma verdadeira festa palmeirense. A torcida ignorou a má fase vivida pelo time e, ao contrário do que fez no último sábado, apoiou do início ao fim. A recompensa foi a boa vitória por 2 a 0 do Palmeiras sobre o Tigre, conquistada principalmente na base da raça.

Na porta do estádio, em vez de um enterro simbólico, cantos de incentivo e rojões. Do lado de dentro, nas arquibancadas, gritos a cada lance a favor do Palmeiras, simbolizando realmente o tão falado “12º jogador”. Vaias, apenas para os argentinos.

Em dois momentos, após os gols, o estádio foi tomado por gritos das arquibancadas. Nessas ocasiões, os jogadores palmeirenses apertaram a pressão sobre a equipe do Tigre, que claramente acusou o golpe.
Kleber e Marcio Araújo frustrados após derronta na Libertadores | Foto: EFE
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“Eles (torcida) estão jogando junto”, comemorou o zagueiro Maurício Ramos. “A hora que junta torcida e os jogadores é importante. Independente do resultado, o importante foi a festa”, completou Henrique, que, lesionado, não atuou, mas foi ao Pacaembu ver os companheiros de perto.

Já o atacante Vinicius, grande nome da partida desta terça, disse que em nenhum momento os atletas do Palmeiras temeram por novas cobranças por parte dos torcedores. E foi outro que elogiou o apoio vindo das arquibancadas.

“Protesto é normal de qualquer torcida no mundo. A partir do momento que você entra e vê eles apoiando, você busca o melhor para fazer em campo. E isso deu certo, eles jogaram junto com a gente”, falou o camisa 19.

Terminado o jogo, coube aos torcedores completarem a festa. Do lado de fora do Pacaembu, o hino do clube foi cantado à exaustão.

Com a vitória sobre o Tigre, o Palmeiras subiu para a segunda colocação do Grupo 2 da Libertadores, com seis pontos. O Libertad, próximo adversário, lidera com oito.
As informações são do iG