Aliviado e frustrado, Botafogo encara o Santos

Oswaldo comemora e lamenta não enfrentar Neymar

FABIO FALCÃO CAZES

Rio - Fã incondicional do futebol-arte, Oswaldo de Oliveira viverá a mistura de sentimentos opostos na segunda rodada do Brasileirão, nesta quarta-feira, às 19h30, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Se está aliviado por encarar o Santos um jogo depois de Neymar ter se despedido do clube, o treinador do Botafogo também lamenta o fato de nunca ter conseguido ver o craque em ação de perto.

Oswaldo de Oliveira elogia o Santos

Foto:  Divulgação

“Lamento muito por não ter tido a oportunidade de conhecer o Neymar. Eu o via jogar do Japão, mas não cheguei a enfrentá-lo. Jogamos duas vezes contra o Santos no ano passado, mas ele estava com a Seleção. Reconhecidamente, o Neymar é nada menos do que o melhor jogador do Brasil até a Copa das Confederações”, analisou o comandante do Botafogo.

Embora reconheça a importância que o atacante tinha na equipe de Muricy Ramalho, Oswaldo acredita que o Glorioso não estará diante de uma tarefa mais fácil por conta de sua saída, principalmente por causa dos jogadores rodados que ficaram no elenco do Peixe.
“O Santos é uma grande equipe, tem um grande treinador e jogadores do nível de Dracena, Durval, Arouca, Cícero e Léo. São jogadores extremamente experientes, que já demonstraram inúmeras vezes sua qualidade técnica. É um time que a qualquer momento volta a vencer”, alertou o técnico.
RENAN ASSUME VAGA NO GOL
A única mudança na equipe alvinegra em relação à que empatou com o Corinthians na estreia no Campeonato Brasileiro é a entrada de Renan na vaga de Jefferson, que se apresentou nesta terça à Seleção e só retorna após a Copa das Confederações.
Apesar dos 24 anos recém-completados, o goleiro é tão calejado que não desperta nenhuma insegurança no elenco. Perto de completar 100 jogos com a camisa do Botafogo - o de hoje será o de número 92 -, Renan segue tranquilo na reserva de Jefferson, tratando o concorrente como um verdadeiro ídolo.