quarta-feira, 22 de maio de 2013

Balão: Sete brasileiros ainda estão internados


Balão: Sete brasileiros ainda estão internados

Três se encontram em estado grave após acidente que causou mortes na Turquia

O DIA
Rio - Um dia após a queda de um balão que se chocou com outro na Capadócia, na Turquia, sete brasileiros permanecem internados com fraturas pelo corpo, três deles em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Nenhum corre o risco de vida.
Segundo a agência de notícias turca, um brasileiro teria amputado o pé. A informação não foi confirmada pelo Itamaraty. Ao todo, 22 pessoas se feriram.
No acidente, morreram Maria Luiza Gomes, de 71 anos, Marina Rosas, de 65, e Ellen Kopelman, de 76. Todas eram moradoras do Rio de Janeiro e haviam viajado juntas, há uma semana. A quarta amiga, Maísa Lima, sobreviveu à colisão e foi operada.
Maísa Lima, que viajou com as vítimas da queda do balão, ainda não sabe da morte das três amigas
Foto:  Reprodução Internet
Ela não sabe que as amigas de 30 anos de convivência morreram na tragédia.
Nesta terça-feira, a filha de Marina, Liesel Rosas, dedicou uma oração de São Francisco de Assis à mãe, no Facebook.
A família recebeu ontem a confirmação oficial do governo brasileiro. Segundo o Itamaraty, não há previsão de quando os corpos serão liberados para que as famílias possam sepultá-los no Rio de Janeiro.
Autoridades turcas ainda não se pronunciaram sobre a causa do acidente. Uma das hipóteses, levantada por testemunhas, seria o tráfego intenso de balões na região.
O piloto controlou o balão até os 50 metros de altura, quando a aeronave começou a cair de forma descontrolada.
Tráfego nos céus, sem poder desviar
O balonismo é considerado um esporte radical, que envolve riscos para os praticantes. Para os turistas da Capadócia, que pagam em torno de R$ 500 pelo passeio, os riscos aumentam à medida que os balões decolam ao mesmo tempo, congestionando o céu da região.
Sem motor, os pilotos dependem do tempo. Quando os ventos estão favoráveis, os cem balões que sobrevoam as formações rochosas da Turquia decolam simultaneamente.
O problema é que os balões só podem subir ou descer. Não é possível desviar de outro a sua frente.

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