segunda-feira, 27 de maio de 2013

Encontro da fé com a história

Encontro da fé com a história

Igreja de 1834 que teve estrutura abalada por uma obra vizinha é restaurada e reaberta

ATHOS MOURA
Rio - A igreja de Santo Antônio dos Pobres, na Rua dos Inválidos, no Centro, foi reinaugurada ontem com missa celebrada pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta. O templo, que é tombado pela patrimônio municipal, passou durante dois anos por reformas supervisionadas pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade. No período das obras, foi descoberto o piso de 1834.
Igreja de Santo Antônio dos Pobres, na Rua dos Inválidos, passou por reforma e restauração durante dois anos
Foto:  Severino Silva / Agência O Dia
A reforma da igreja foi necessária porque sua estrutura foi abalada e o teto apresentou rachaduras durante a construção de um prédio vizinho. A empresa responsável pelos danos pagou a reforma.
O presidente do Rio Patrimônio da Humanidade, Washington Fajardo, contou que, durante as obras, operários descobriram o piso da capela original. Segundo Fajardo, ele havia sido coberto por outro por causa de uma enchente. “Construímos uma estrutura em vidro para que as pessoas observem o piso original”, contou o presidente.
REVITALIZAÇÃO
O prefeito Eduardo Paes, que acompanhou a celebração, disse que a restauração da igreja ajuda na revitalização do Centro. “Estamos revitalizando o Centro para que ele seja mais prazeroso e, sem dúvida, a igreja reformada é mais um espaço na cidade”, disse o prefeito.
Dom Orani Tempesta lembrou que a igreja não é só um espaço de paz . “Essa é uma igreja histórica do Centro antigo e também é um lugar cultural”, comentou o bispo.
Piso de vidro sobre o chão original
Para permitir a apreciação do piso original, ele foi coberto por vidro. “É para que as pessoas possam admirar o trabalho original. É bom realizar trabalhos que serão desfrutados pela população”, disse o presidente do Rio Patrimônio da Humanidade, Washington Fajardo.
O prefeito Eduardo Paes assistiu à missa ao lado da chefe de Polícia Civil, Martha Rocha. “Uma cidade precisa reconhecer e viver a sua história”, disse Paes.

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