quinta-feira, 16 de maio de 2013

Gilberto Braga: Celular mudo


Gilberto Braga: Celular mudo

Uma das aflições diárias de qualquer cidadão do Rio é o péssimo serviço das empresas de telefonia celular

O DIA
Rio - Uma das aflições diárias de qualquer cidadão do Rio é o péssimo serviço das empresas de telefonia celular. Antes de o setor ser privatizado, ter linha de telefone móvel era um luxo e custava uma fortuna. Com a outorga à iniciativa privada, a qualidade da telefonia melhorou muito. Investimentos foram feitos, o preço da linha fixa se tornou irrisório, o serviço celular se expandiu, se popularizou e incorporou facilidades. O que preocupa, porém, é que o serviço de telefonia móvel na cidade só tem piorado nos últimos anos.
Eu, por exemplo, já troquei de operadora duas vezes e concluí que nenhuma delas funciona perfeitamente. O sinal é inconstante e, por vezes, o aparelho fica sem serviço. Ou seja, pagamos por um direito que não pode ser plenamente exercido. Hoje, o sistema de telefonia é indispensável para a economia. Com ele, é possível navegar na internet, acessar o banco, pagar conta, fazer DOC, comprar itens, tirar fotos, filmar, plugar as redes sociais e, às vezes, até fazer ligações direito. Tenho contratado hoje um serviço 3G que é precário. Em muitos pontos da cidade, o 3G simplesmente não funciona.
No protocolo assinado para a Copa do Mundo de 2014 da Fifa, as empresas se comprometeram a disponibilizar o serviço de 4G (Quarta Geração), que começará a funcionar já nas Copa das Confederações, que acontece em junho, deste ano. Leigamente, não consigo imaginar como teremos uma telefonia mais avançada, se a anterior, mais atrasada, ainda não funciona direito. Não ter um bom serviço de telefonia móvel, atualmente, é como não viver plenamente no mundo moderno da tecnologia.
Gilberto Braga é professor de Finanças do Ibmec - gbraga@ibmecrj.br

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