Rio -  Em qualquer espaço geográfico, a economia depende do aumento de produtividade, que depende da inovação, que depende do desenvolvimento tecnológico. Um recente estudo do BID, porém, mostra que o Rio de Janeiro possui obstáculos a serem superados para criar a interação entre governo, empresas e universidades, agentes fundamentais para alavancar a inovação.
Dentre os obstáculos, destacam-se os custos da inovação, os riscos econômicos e a falta de pessoal qualificado, além da baixa interação entre aqueles agentes. Por outro lado, a presença de institutos de pesquisa nas áreas estratégicas mostra que o Rio tem condições de prover as empresas de conhecimento com potencial de conversão em novas tecnologias e inovação.
O estado, através da Secretaria de Ciência e Tecnologia, assumiu papel de gestor da inovação. Essa postura surtiu efeito junto ao empresariado, que passou a ver a universidade como aliada do seu negócio. Ele já percebe que é importante inovar, e essa inovação está nas universidades.
Essa parceria gerou frutos no Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo), criado para atender as indústrias da área. Ali, há uma interação direta entre empresas e universidades, tendo o estado como gestor. Prova que os recursos tecnológicos ajudam a inovar, a qualificar mão deobra e a reduzir custos.
Ainda há iniciativas para estruturar os Núcleos de Inovação Tecnológicos; ampliar os CVTs da Faetec; criar o sistema fluminense de parques tecnológicos, em parceria com a RedTec. Com isso, o Rio fomentará pesquisa e gerará empregos, proporcionando desenvolvimento e a produção das empresas aqui instaladas.
Secretário estadual de Ciência e Tecnologia