segunda-feira, 20 de maio de 2013

Rio é uma das melhores cidades do mundo para o ciclismo


Rio é uma das melhores cidades do mundo para o ciclismo

Até 2016, a previsão é que a malha cicloviária passe para 450 quilômetros, cortando as mais variadas regiões da cidade

FERNANDA PORTUGAL
Mesmo após os recentes acidentes envolvendo ciclistas, o Rio de Janeiro foi considerado uma das melhores cidades do mundo para andar de bicicleta. A capital fluminense aparece em louvável 12º lugar no relatório Copenhagenize Index 2013, que analisou os 150 lugares com a melhor infraestrutura para o ciclismo — um dos meios de transporte mais sustentáveis do mundo.
Em quatro anos, a malha cicloviária do Rio subiu de 150 para 305 quilômetros
Foto:  Agência O Dia
Na edição 2011 do ranking, que tinha 80 cidades, o município do Rio aparecia em 18º lugar. Desta vez, a capital fluminense superou até mesmo importantes cidades da Europa, como Paris, na França, e Barcelona, na Espanha, que contam com avançados planos de mobilidade urbana. Amsterdã, na Holanda, foi a grande campeã do Copenhagenize Index 2013, realizado por uma consultoria internacional de planejamento urbano.
De acordo com o relatório, a Cidade Maravilhosa subiu as seis posições no ranking devido à expansão de suas ciclovias e ciclofaixas. E não é para menos: em quatro anos, a malha cicloviária do Rio de Janeiro subiu de 150 para 305 quilômetros. E até 2016, ano das Olimpíadas, a previsão é que este índice passe para 450 quilômetros, cortando as mais variadas partes da cidade.
Os cariocas também foram elogiados, por não mais pensarem nas bicicletas apenas nos momentos de lazer, mas também por estarem passando a utilizá-las como transporte para ir ao trabalho ou à escola.
Segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, mais de um milhão de viagens de bicicleta são registradas todos os dias no Rio, incluindo trajetos pequenos, a passeio, e prestação de serviços, como entregas, por exemplo.
O Copenhagenize Index recomenda a diminuição da velocidade dos veículos, como carros e ônibus, nas faixas próximas às ciclovias. E, claro, que os ciclistas tenham atenção e responsabilidade.

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