segunda-feira, 20 de maio de 2013

Rock in Rio vai apresentar lista de produtos licenciados com marca do festival


Rock in Rio vai apresentar lista de produtos licenciados com marca do festival

Empresas de bebidas saem na frente para consolidar as imagens dos seus produtos

O DIA
Marcado para setembro, o Rock in Rio já está mexendo com a criatividade de marcas que se associaram ao festival com o objetivo de garantir maior visibilidade e também aumentar sua participação de mercado no país. Nesta terça-feira, a organização do evento vai divulgar a lista de produtos licenciados que vão levar o símbolo do Rock in Rio em suas embalagens. E o setor de bebidas está investindo fortemente nisso.
Produtos licenciados com a marca do festival
Foto:  Divulgação
A Bacardi Brasil, depois de anunciar parceria com a organização do festival e comprar uma cota de apoio, lança em junho uma edição especial de sua bebida voltada para o público jovem. O Bacardi Big Apple, um rum com sabor de maçã verde, será vendido em supermercados, lojas e bares em todo o país. A edição é limitada e fica nas gôndolas até meados de setembro.
“Estamos com uma grande expectativa, já que acreditamos que a edição especial vai se tornar um item de desejo entre os amantes da marca e da música.Para criá-la, a Bacardi buscou inspiração nos elementos gráficos do Rock in Rio e fez uma composição dos símbolos principais das duas marcas”, diz Nortpool Furlani, diretor de Marketing da Bacardi PUB, Paraguai, Uruguai e Brasil.
Furlani explica que a edição especial faz parte do plano estratégico da marca que visa consolidar a liderança no segmento de rum. O produto respondia por cerca de 10% das vendas da Bacardi Brasil em 2010, quando sofreu alteração da embalagem, do rótulo e da fórmula. Hoje, a marca Big Apple representa 50% das vendas da empresa por aqui.
E para quem pensa que cachaça e rock não combinam, a Seleta também faz sua aposta no festival de música. Vai anunciar na terça-feira o lançamento da Seleta Rock in Rio, também em edição limitada. A garrafa da tradicional cachaça mineira será vendida em bares e supermercados ao preço médio de R$ 26.
O argumento dos proprietários da Seleta é que, assim como o festival se tornou uma marca brasileira com reconhecimento mundial, com a cachaça acontece o mesmo no mercado externo.
De acordo com a Associação Brasileira de Licenciamento (Abral), o faturamento do setor em 2012 foi de R$ 7,5 bilhões no varejo e R$ 250 milhões em royalties. O Brasil é o quinto país em faturamento de licenciamento de marcas no mundo, atrás de Estados Unidos, China, Canadá e México. Cerca de 70% desse mercado é ligado ao entretenimento.

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