Supermercado testa funcionar sem caixas e gera polêmica
Sistema pode baixar preços e reduzir espera em filas, mas cortará empregos
Foto: Divulgação
Ao longo deste ano, a novidade chegará a São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Nesses caixas, o cliente registra cada produto pelo código de barras e em seguida o coloca na sacola, que fica apoiada sobre uma balança para verificar se o peso corresponde ao do item, para evitar furtos.
Câmeras também são usadas para reforçar a segurança. Sozinho, o próprio consumidor faz o pagamento com cartão de crédito ou débito.
Estados Unidos têm sistema
No Brasil, a estimativa é diminuir de 20% a 30% o tempo de espera no caixa. Além disso, no espaço de dois caixas comuns podem ser instalados quatro deste tipo.
Erika Depa, que há quatro anos mora nos Estados Unidos, aprova o sistema. “Aqui, eles estão em todo lugar e, nos mercados, posso pagar tudo e ir para casa sem a ajuda de ninguém. Assim, as filas praticamente não existem”, reforça.
A novidade é uma aposta do setor supermercadista para diminuir as filas. “O uso dos caixas não é determinado pela idade do cliente, mas pela pressa na hora de fazer as compras”, afirma Fernando Yamada, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Reportagem de Bruno Dutra e Pedro Carvalho, do iG São Paulo
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