quarta-feira, 24 de julho de 2013

Brasileira no UFC: disputa acirrada entre Jessica Andrade e Liz Carmouche

Brasileira no UFC: disputa acirrada entre Jessica Andrade e Liz Carmouche

Americana descarta favoritismo e acredita que confronto de sábado contra a brasileira será difícil

O DIA
EUA - A luta do próximo sábado marca a estreia de uma brasileira no octógono do UFC. Aos 21 anos de idade, Jessica Andrade enfrentará a americana Liz Carmouche pelo peso-pena. A americana, no entanto, participou da primeira luta feminina da história do campeonato, contra a atual campeã Ronda Roussey, que a derrotou.
Quando questionada sobre o suposto favoritismo por já ter disputado o cinturão, a americana manteve o tom respeitoso e declarou que não acredita estar em vantagem em relação à atleta brasileira.
Brasileira Jessica enfrenta veterana neste sábado
Foto:  Divulgação
"Nos EUA, ela (Jessica Andrade) é desconhecida e está vindo sem muito alarde, e isso a torna uma adversária perigosa. É como aconteceu comigo. Ninguém sabia quem eu era, então ninguém sabia o que esperar e não esperavam nada de mim, então você pode vir bem mais forte e dominar. Sei de onde ela está vindo, e não será uma oportunidade que darei a ela. E ela tem nove vitórias e duas derrotas, então ela não é de forma nenhuma uma zebra e nem inexperiente. Ela é uma veterana. Simplesmente aconteceu de suas lutas serem em outro país, então as pessoas daqui não estão familiarizadas com ela. Tive uma boa oportunidade de estudar seus vídeos e ela é uma pequena usina de força. Vai ser uma boa luta", afirmou
em entrevista ao site oficial do campeonato.
O respeito é mútuo. A brasileira já se declarou ansiosa para a luta, que será a primeira batalha entre duas oponentes assumidamente gays na história do UFC. Jessica falou sobre a expectativa para a luta e sobre a adversária americana:
"Vejo a Liz como uma grande atleta, é forte e guerreira. Acho que vai ser uma luta mais explosiva e vou focar no erro dela. Se trocarmos e ela cansar, levo para o chão. Tenho essa qualidade de variar o jogo e de ir para cima. Levo na cara e continuo indo para dentro. Na luta, a gente não sabe exatamente como tudo vai ser. Às vezes montamos a estratégia e na hora tudo muda. Não tem como adivinharmos e ela também viu no que errou nas suas lutas para tentar se corrigir. Vou esperando sempre o pior para dar o meu melhor", resumiu a brasileira.


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