segunda-feira, 1 de julho de 2013

Mais saco de bondades

Mais saco de bondades

Presidenta Dilma anuncia ações sociais para mostrar que o governo não está parado

O DIA
Brasília - Presidenta Dilma anuncia ações sociais para mostrar que o governo não está parado
Em sua pior crise nesses dois anos e meio de poder desde que começaram as manifestações de rua, a presidenta Dilma Rousseff corre atrás do prejuízo para evitar mais desgastes do governo. Ontem, em vez de comparecer à final da Copa das Confederações no Maracanã, como previa a agenda da Fifa, Dilma ficou reunida em Brasília com ministros de várias pastas. A presidenta cobrou de seus colaboradores medidas concretas para pôr em prática os cinco pactos anunciados por ela na semana passada. O objetivo é mostrar que o governo não está parado.
Na última segunda-feira, como resposta às ruas, Dilma anunciou cinco medidas, no campo da responsabilidade fiscal, da reforma política, de combate à corrupção, para melhoria da saúde, da educação e do transporte coletivo. Dilma pretende enviar já nesta semana a mensagem presidencial pedindo a convocação do plebiscito para fazer a reforma política. Com isso em mãos, o Congresso publicará um decreto legislativo e dará início ao processo de consulta popular.
Hoje, Dilma fará nova reunião com todos os ministros. Além das novas propostas, a presidenta quer passar à população a mensagem de que todos os programas sociais estão funcionando a pleno vapor. Participaram do encontro no Palácio da Alvorada os ministros Paulo Bernardo (Comunicações), José Eduardo Cardozo (Justiça), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), Ideli Salvatti (Relações Institucionais), Eleonora Menicucci (Políticas para as Mulheres) e Luiza Bairros (Promoção da Igualdade Racial), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
Congresso contra-ataca
Dilma também se prepara para enfrentar batalha política dentro do Congresso. Integrantes da base aliada, ao entender que a presidenta “empurrou” a culpa pelos problemas do país para o Congresso, preparam retaliações. Entre elas, estão a ameaça de criação de uma CPI da Copa, que investigaria gastos para o evento, e alterações no sistema eleitoral. Um grupo de parlamentares do PP passou a defender abertamente o fim da possibilidade de reeleição já para as próximas eleições, o que tiraria Dilma da disputa.


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