OSX na mira de fornecedores
Sem pagamento, prestadores de serviço prometem fechar acessos ao Porto do Açu, no Rio
Rio - Pequenas empresas do interior de Minas Gerais que prestaram serviço no porto em obras da OSX, empresa de estaleiros do grupo EBX, do empresário Eike Batista, alegam estar sem pagamento desde abril. O valor da dívida com pelo menos 200 companhias pode chegar a R$ 10 milhões. Parte dos transportadores se mobilizou para protestar e promete bloquear acessos ao Porto do Açu, em São João da Barra, litoral Norte do Rio.
Os caminhões levavam brita de uma pedreira em Muriaé, no interior mineiro, para o Porto do Açu. Eles foram contratados por uma empresa de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, que não teria recebido os recursos da OSX e, por isso, teria suspendido os pagamentos dos funcionários. Procurada pelo DIA, a OSX não se posicionou sobre o assunto.
BOLSA DESPENCA
A OSX divulgou ontem comunicado ao mercado informando a interrupção de encomendas da petroleira do grupo, a OGX. No documento, afirmou que foram iniciados e continuarão em curso diálogos e iniciativas da companhia com financiadores, colaboradores, fornecedores e demais acionistas, tendo em vista necessidades de readequação aos cancelamentos de encomendas da petroleira.
Ontem, a Bovespa fechou em queda de mais de 4%, com preocupações sobre as perspectivas para a economia brasileira. O receio desencadeou um movimento de venda generalizada de ações, com a baixa sendo capitaneada pelas empresas do grupo EBX.
O Ibovespa, principal índice do mercado brasileiro de ações, recuou 4,24%, e encerrou o pregão aos 45.228 pontos, menor patamar desde 22 de abril de 2009, quando a bolsa cravou o dia aos 44.888 pontos. A baixa de ontem foi a maior queda percentual diária desde 22 de setembro de 2011. O giro financeiro do pregão foi de R$ 8,98 bilhões, acima da média diária de 2013, de R$ 7,9 bilhões.
As ações da OGX mais uma vez lideraram as baixas na Bolsa de Valores de São Paulo, com queda de 19,64%, vendidas a R$ 0,45, depois de perder quase 30% na segunda-feira. Os papéis da MMX e da LLX, também do conglomerado, tiveram forte desvalorização, com redução de 17,29% e 11,24%, respectivamente. Fora do Ibovespa, as ações da OSX recuaram cerca de 15%.
Os caminhões levavam brita de uma pedreira em Muriaé, no interior mineiro, para o Porto do Açu. Eles foram contratados por uma empresa de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, que não teria recebido os recursos da OSX e, por isso, teria suspendido os pagamentos dos funcionários. Procurada pelo DIA, a OSX não se posicionou sobre o assunto.
BOLSA DESPENCA
A OSX divulgou ontem comunicado ao mercado informando a interrupção de encomendas da petroleira do grupo, a OGX. No documento, afirmou que foram iniciados e continuarão em curso diálogos e iniciativas da companhia com financiadores, colaboradores, fornecedores e demais acionistas, tendo em vista necessidades de readequação aos cancelamentos de encomendas da petroleira.
Ontem, a Bovespa fechou em queda de mais de 4%, com preocupações sobre as perspectivas para a economia brasileira. O receio desencadeou um movimento de venda generalizada de ações, com a baixa sendo capitaneada pelas empresas do grupo EBX.
O Ibovespa, principal índice do mercado brasileiro de ações, recuou 4,24%, e encerrou o pregão aos 45.228 pontos, menor patamar desde 22 de abril de 2009, quando a bolsa cravou o dia aos 44.888 pontos. A baixa de ontem foi a maior queda percentual diária desde 22 de setembro de 2011. O giro financeiro do pregão foi de R$ 8,98 bilhões, acima da média diária de 2013, de R$ 7,9 bilhões.
As ações da OGX mais uma vez lideraram as baixas na Bolsa de Valores de São Paulo, com queda de 19,64%, vendidas a R$ 0,45, depois de perder quase 30% na segunda-feira. Os papéis da MMX e da LLX, também do conglomerado, tiveram forte desvalorização, com redução de 17,29% e 11,24%, respectivamente. Fora do Ibovespa, as ações da OSX recuaram cerca de 15%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário