PM condenado por matar estudante
Ex-soldado pega pena de 22 anos por crime depois de baile
Rio - O ex-soldado do 18º BPM (Jacarepaguá) Fábio Aloísio Micas Montes foi condenado nesta quinta-feira pelo 1º Tribunal do Júri a 22 anos de prisão, pelo assassinato, no dia 28 de abril de 2008, do estudante de Direito Thiago Henry Siqueira Oazen, de 19.
Os outros dois ex-soldados acusados do crime, Júlio César da Silva e Luiz Carlos Cerqueira Ribeiro, foram absolvidos, mas o Ministério Público anunciou que recorrerá da sentença. Micas cumprirá a pena, que ainda cabe recurso, em regime fechado.
Dos 22 anos, 19 são pela morte e três por Micas ter ‘plantado’ um revólver 38 na mão de Thiago. Ele foi delatado pelos dois ex-companheiros de farda. “O agente público deve zelar pelo cumprimento das leis e não praticar ações criminosas gravíssimas”, escreveu o juiz Fábio Uchoa Montenegro.
“Mesmo depois de sofrer tanto, por cinco anos, acho que a Justiça começou a ser feita. Mas quero ver os outros dois comparsas (referindo-se a Júlio César e Luiz Carlos) também condenados”, comentou o pai de Thiago, o empresário Sérgio Oazen Jr., 46.
No dia do crime, Thiago e seis amigos voltavam em motos de um baile, quando os soldados, então lotados em posto na Favela Rio das Pedras, passaram pelo grupo. Assustado por estar sem habilitação, Thiago acelerou sua moto CB500, sendo perseguido e morto na Rua Tirol.
Os outros dois ex-soldados acusados do crime, Júlio César da Silva e Luiz Carlos Cerqueira Ribeiro, foram absolvidos, mas o Ministério Público anunciou que recorrerá da sentença. Micas cumprirá a pena, que ainda cabe recurso, em regime fechado.
Dos 22 anos, 19 são pela morte e três por Micas ter ‘plantado’ um revólver 38 na mão de Thiago. Ele foi delatado pelos dois ex-companheiros de farda. “O agente público deve zelar pelo cumprimento das leis e não praticar ações criminosas gravíssimas”, escreveu o juiz Fábio Uchoa Montenegro.
“Mesmo depois de sofrer tanto, por cinco anos, acho que a Justiça começou a ser feita. Mas quero ver os outros dois comparsas (referindo-se a Júlio César e Luiz Carlos) também condenados”, comentou o pai de Thiago, o empresário Sérgio Oazen Jr., 46.
No dia do crime, Thiago e seis amigos voltavam em motos de um baile, quando os soldados, então lotados em posto na Favela Rio das Pedras, passaram pelo grupo. Assustado por estar sem habilitação, Thiago acelerou sua moto CB500, sendo perseguido e morto na Rua Tirol.
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