Inflação para baixa renda sobe. Feijão já pesa no bolso
Preços de alimentos registram alta moderada, passando de -0,54%, em julho, a -0,22% no mês passado. Trigo e pão estão mais caros em função do dólar
Rio - A população de baixa renda sentiu no mês passado que itens de consumo diários encareceram gradualmente. A inflação para quem ganha até 2,5 salários mínimos (R$1.695) chegou a 0,06%, após deflação de 0,29% em julho. No caso da alimentação, os preços subiram menos, ainda que em ritmo moderado, passando de -0,54%, em julho, a -0,22% no mês passado.Os dados são do IPC-C1, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Enquanto itens como tomate e cebola ficaram mais baratos consideravelmente, o feijão deu um salto e assustou a aposentada Ezulema Leite, 65 anos. “Há dois meses eu comprava o quilo a R$ 1,80, e agora custa R$ 2,75. O governo recomendou que substituíssemos por outros grãos, mas os demais são mais caros”, disse.
Segundo o gerente da Rede Economia da Lapa, Edson Silva , 35, a farinha de trigo também teve alta, encarecendo o pão francês. “Calculo algo entre 10% e 15%”, frisou.
André Braz, economista da FGV, destacou que o dólar encareceu a farinha, visto que mais da metade do produto usado no país é importada. As hortaliças vão apresentar reajuste ainda mais alto, por conta da entressafra, período em que a produção é baixa. “Legumes e frutas vão subir, tendo ápice lá por janeiro”, declarou Braz.
O pão é item que mais preocupa. Em julho o aumento foi de 0,37%, quando em agosto o alimento aumentou em 1,99%.
Transportes tiveram queda
Os Transportes passaram de 1,54% para 0,17%. Gastos com vestuário diminuíram de 1,04% em julho para inflação de 0,42%. Educação, Leitura e Recreação subiram de 0,48% em julho para 0,67%. O índice de Comunicação foi de 0,11%.
A Habitação passou de 0,29% para 0,23%; as Despesas Diversas oscilaram de 0,44% para 0,14%; e a Saúde e Cuidados pessoais variaram de 0,26% para 0,19%. O índice acumula taxas de 2,79% no ano e de 5,36% nos últimos 12 meses.
O IPC-C1 mede a inflação das famílias com renda até 2,5 salários mínimos e também ficou abaixo da média do Índice de Preços ao Consumidor, que foi de 0,2%.
Enquanto itens como tomate e cebola ficaram mais baratos consideravelmente, o feijão deu um salto e assustou a aposentada Ezulema Leite, 65 anos. “Há dois meses eu comprava o quilo a R$ 1,80, e agora custa R$ 2,75. O governo recomendou que substituíssemos por outros grãos, mas os demais são mais caros”, disse.
Segundo o gerente da Rede Economia da Lapa, Edson Silva , 35, a farinha de trigo também teve alta, encarecendo o pão francês. “Calculo algo entre 10% e 15%”, frisou.
André Braz, economista da FGV, destacou que o dólar encareceu a farinha, visto que mais da metade do produto usado no país é importada. As hortaliças vão apresentar reajuste ainda mais alto, por conta da entressafra, período em que a produção é baixa. “Legumes e frutas vão subir, tendo ápice lá por janeiro”, declarou Braz.
O pão é item que mais preocupa. Em julho o aumento foi de 0,37%, quando em agosto o alimento aumentou em 1,99%.
Transportes tiveram queda
Os Transportes passaram de 1,54% para 0,17%. Gastos com vestuário diminuíram de 1,04% em julho para inflação de 0,42%. Educação, Leitura e Recreação subiram de 0,48% em julho para 0,67%. O índice de Comunicação foi de 0,11%.
A Habitação passou de 0,29% para 0,23%; as Despesas Diversas oscilaram de 0,44% para 0,14%; e a Saúde e Cuidados pessoais variaram de 0,26% para 0,19%. O índice acumula taxas de 2,79% no ano e de 5,36% nos últimos 12 meses.
O IPC-C1 mede a inflação das famílias com renda até 2,5 salários mínimos e também ficou abaixo da média do Índice de Preços ao Consumidor, que foi de 0,2%.
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